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No Paraguai, Dilma defende maior integração entre empresas dos países do Mercosul

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Ao discursar na quinta-feira (29), na abertura da 41 ª Reunião de Cúpula do Mercosul, em Assunção, a presidenta Dilma Rousseff defendeu maior integração das cadeias produtivas dos países que integram o bloco econômico. Dilma defendeu também mais estímulo ao intercâmbio entre as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte dos países da região do Cone Sul.

"Precisamos promover a integração de nossas cadeias produtivas estimulando parcerias entre as empresas da região, principalmente as de pequeno e médio porte. O empreendedorismo gera emprego, promove inovação e expande as oportunidades de negócios em um mercado ampliado como o nosso", disse a presidenta.

Ela ressaltou também a necessidade de trocas mais intensas nas áreas de inovação tecnológica e, para isso, propôs a criação de um sistema de bolsas de estudos nos países do Mercosul. "É essencial multiplicar iniciativas de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. Urge criar um sistema acessível e operacional de bolsas de estudo entre nossos países."

Dilma destacou ainda a questão da assimetria das condições sociais dos países do bloco. Nesse caso, a presidenta citou o Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) como forma de agir em conjunto para amenizar as diferenças regionais. Temos de enfrentar também as assimetrias entre os sócios. O Focem, nesse contexto, é exemplo do que podemos construir juntos, realizando projetos de grande relevância."

A presidenta fez também um alerta sobre a situação econômica mundial e citou a difícil situação de países como os Estados Unidos, a Grécia, Portugal, a Irlanda e a Espanha. "Os países em desenvolvimento da América Latina, nesse contexto, têm um desempenho muito mais dinâmico, mas muitos de nós têm sofrido as consequências do excesso de liquidez produzido pelos países ricos, que compromete nossa competitividade e tem sido o principal fator responsável pelas pressões inflacionárias existentes", afirmou.

Segundo Dilma, é preciso assegurar que os mercados dos países em desenvolvimento sirvam de estímulo a seu crescimento, desenvolvendo e gerando emprego e renda para seus povos. "Precisamos avançar na agregação de valor para nossos produtos", destacou. Para ela, os países do Mercosul fizeram bem em optar por um modelo de desenvolvimento como o adotado pelo Brasil, que classificou de "único no mundo".

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