Previous slide
Next slide

O arquipélago britânico “perdido” no Atlântico

Previous slide
Next slide

Existem lugares perdidos no mundo? obviamente que não. O que não foi descoberto nas grandes navegações européias foi vasculhado por satélites. Mas sempre acontecem surpresas ao pesquisar lugares para viajar pelo mundo.

Então, o que existem são lugares que poucas pessoas ouviram falar, pela localização remota, pela pouca importância mundial estratégica ou por suas minúsculas dimensões.

Tamanho não é documento, é fato. Ilhas longínquas e pequeníssimas, como Tonga, perdidas no gigantesco Oceano Pacífico (que ocupa “quase metade” do mundo), são destinos turísticos por suas belíssimas praias. Ainda no Oceano Pacífico temos as ilhas de Páscoa, conhecida pelos curiosos monumentos esculpidos em pedra cuja confecção e transporte sempre estiveram envoltas em mistérios. Até a extraterrestres já foi atribuída sua existência.

Igualmente minúscula, com uma população de costumes típicos e num ponto distante do Pacífico, o Hawaii é nada menos que um estado pertencente aos Estados Unidos da América. Um senador daquele estado veio a se tornar presidente dos Estados Unidos. Falamos, claro, de Barack Obama.

TERRITÓRIOS DISPUTADOS – As conflituosas Malvinas, no Oceano Atlântico, que já foram motivo de guerra entre Inglaterra e Argentina, tiveram a posse mantida pelo poderoso Reino Unido. Apesar de quase coladas na Terra do Fogo, as Malvinas (ou Falklands), banhadas pelo Oceano Atlântico, prestam lealdade a sua majestade, “Queen Elizabeth”.

Mas existe uma ilha, na verdade um arquipélago, cuja descoberta por leigos é quase um acidente. Simplesmente não é sequer notada exceto por um acaso.

Trata-se de Ascensão, Santa Helena e Tristão da Cunha. O arquipélago fica no meio do caminho entre a costa nordeste do Brasil e a costa oeste do continente africano.

Seu diminuto tamanho faz com que as buscas nos serviços de mapas online passem despercebidas. A descoberta ocorre quando o usuário dá um zoom acidental.

O EXÍLIO DE NAPOLEÃO – Não se trata de um lugar ignorado por quem é estudioso de história e geopolítica, claro. E também não é um lugar que “nunca ninguém ouviu falar”. Apesar de hoje britânico, o local foi descoberto por navegadores portugueses. O nome Ascensão, inclusive, deriva do descobridor Afonso Albuquerque de Ascensão.

 Nesse território, o célebre imperador francês Napoleão Bonaparte passou seus últimos anos no exílio. O monarca fora enviado, sob tutela britânica, após ser derrotado na célebre batalha de Waterloo, pelo exército inglês.

A campanha ocorreu na Europa continental, território da Bélgica atual.

A escolha do local foi o motivo já citado: sua localização distante de qualquer ponto de fuga.  Além da distância, a ilha era vigiada por navios ingleses. Ali, Bonaparte passou de 1815 a 1821,quando então faleceu.

A Longwood House, onde ele passou seus dias derradeiros, ainda existe e hoje é um museu. O local abriga também a base aérea de Ascensão. O território de Tristão da Cunha é considerado o lugar habitado mais remoto do mundo.

Vale a curiosidade de saber mais sobre o local. Mas turismo, mesmo, é difícil em Ascensão. Não existem voos regulares saindo de aeroportos comerciais. Para chegar até lá, somente pelas bases aéreas britânicas. Para Santa Helena existem voos partindo de Johannesburgo, na África do Sul.

Previous slide
Next slide