Há muitos casais que sonham em constituir uma família com filhos, amorosa, equilibrada e com valores de vida muito sólidos no ambiente familiar. Para isso, os casais costumam planejar muito a vida futura; colocam todas contas em dia, tentam uma maior estabilidade financeira a médio-longo prazo, asseguram um imóvel em que seja possível permitir um bom desenvolvimento psíquico e motor da criança, e, claro, pensam nas melhores maneiras de educá-la — árdua tarefa para os papais, principalmente os de “primeira viagem”.
O envolvimento dos genitores com os filhos, no entanto, já começa desde a gestação, com aprendizados que já vão treinando-os para iniciarem uma nova vida após o nascimento do bebê. Desde muito cedo, o envolvimento psicológico e emocional ganha forma; inclusive, há até casais que preferem gastar mais dinheiro para que seus filhos nasçam nos Estados Unidos. São decisões em conjunto que vão moldando a nova etapa da vida em que haverá a presença de mais um integrante na família.
Alguns problemas, porém, começam a aparecer quando os filhos já estão mais crescidos, com mudanças comportamentais e de identidade. Entendê-los em cada momento do crescimento e construir pontes é muito importante para uma relação harmoniosa no núcleo familiar. A proximidade e transparência entre os atores do núcleo parental não apenas tornará as coisas mais fáceis, como também ajudará na moldagem do caráter, saúde mental e fortalecimento dos valores da criança; e há maneiras muito úteis para alcançar isso.
A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO
Desde muito cedo é importante prezar pela conversa. E não é preciso gastar horas para isso, apenas alguns minutos de papo todos os dias já é o bastante para a relação fluir melhor. Questionar os filhos sobre as atividades realizadas na escola e os aprendizados positivos e negativos do dia, já mostram à criança que há preocupação dos pais com ela. Quando o filho precisar desabafar, os pais provavelmente serão os primeiros a ouvi-lo.
A IMPORTÂNCIA DOS HOBBIES
Compartilhar gostos em comum são boas maneiras dos pais se manterem próximos dos filhos. Claro que não é possível congregar dos mesmos programas em tudo e nem a todo momento, mas cultivar os momentos para usufruir de hobbies em comum costuma ser um modo bem efetivo para estreitar laços.
ACEITE A CRIANÇA COMO ELA É
Não é benéfico para a relação forçar os filhos a terem comportamentos que eles naturalmente não expressam. Se a criança é mais retraída, é recomendável evitar grandes exposições, assim como não é saudável reprimir os filhos que têm necessidades maiores para se expressar. O segredo é o equilíbrio, afinal, incentivar a evoluir é diferente de obrigar alguém a ser quem ela não é.
SEJA SINCERO
A transparência é uma das melhores maneiras para conduzir uma relação, seja entre amigos, em casal, e também com os filhos, é claro. Não deve-se temer dizer “não sei” para os filhos; o que deve-se fazer é procurar a resposta para a pergunta, se possível, juntos.
REGULE TODAS AS VONTADES
Atender todos os desejos dos filhos não é sinônimo de carinho. Também é necessário proibir ou limitar algumas vontades das crianças, isso fará com que ela aprenda a dar valor para muitas coisas e a lidar com a frustração — estado que ela encontrará ao longo de toda a vida.
