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Onde estamos errando no Facebook, Foz do Iguaçu?

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Você só pode não estar em algum grupo no Facebook se não estiver cadastro nessa rede social. Lá as pessoas interagem, discutem, reclamam, protestam, vendem, doam e etc. Enfim, vivem fazendo de tudo, mas com uma superficialidade do tamanho que o ego que cada um proporciona.

E isso não é uma crítica, até porque eu estou lá, faço comentário no grupo de Feedback para a prefeitura, deixo minhas críticas no grupo que debate sugestões para os estabelecimentos comerciais e até já fiz negócios no grupo que sugere vendas. Mas a questão é, onde vamos chegar com essas interações? Não digo o objetivo, que já é muito consolidado em cada grupo.

Mas será que estamos prontos para abandonar sites de discussões, de notícias e até de classificados, para fazer tudo de forma social?

Acredito que ainda não. Quando nós aqui do Clickfoz implantamos o sistema de comentário por meio do Facebook, Foz do Iguaçu ainda não vivia este boom de mídias sociais como hoje. Fomos criticados, mas os comentários foram aparecendo e hoje nas matérias mais polêmicas temos muita participação, porém ainda é pouco.

Observo que por mais que as pessoas têm o interesse em discutir a cidade, como já conversamos muitas vezes aqui, elas estão estafadas ou paradas no tempo e não enxergam a importância de se levar a discussão do que realmente queremos para o nosso entorno, e para que aconteça isso é preciso atitude.

E sobre as fan pages?

É a verdadeira “memeficação da internet”. Nada contra perfis de Foz do Iguaçu que fazem sucesso postando coisas engraçadas – por muitas vezes hilárias, sobre nossa região. Mas porque não usar desta influência para falarmos também sobre política, saúde e educação. Temas que não ficam só no on line, mas que permeiam nossa vida em todos os sentidos.

É preciso ver e usar o usar o Facebook de uma forma sadia e com compromisso com nossas realidades. É legal conversar sobre memes e outras coisas que só rolam na internet de forma real, quando eu encontro alguém que esta falando sobre isso eu me identifico, começamos a falar a “mesma língua”, por assim dizer. Mas quando sugiro debatermos algo real em algum grupo ou alguma fan page, não vejo nenhuma resposta.

Precisamos levar como uma via de mão dupla, para que não sejamos engolidos pelo virtual e falemos só sobre o superficial.

 


 

Garon Piceli é editor do portal Clickfoz, adora compartilhar algo interessante no Facebook, mas está um pouco desanimado, pois poucas pessoas se interessam pelo que realmente vale a pena. Ele é aspirante as novas tecnologias e formas de comunicação. Siga no Twitter: @garonpiceli

 

 

 

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