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Paraná intensifica medidas de prevenção contra o Sarampo com oficina em Foz do Iguaçu

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A Secretaria de Saúde do Paraná está reforçando a necessidade da vacinação contra o Sarampo devido aos casos da doença confirmados recentemente no País. Embora as pessoas infectadas tenham contraído a doença através do contato com estrangeiros, a vacinação é essencial para a proteção da população, se porventura o vírus seja reintroduzido no Brasil.

Não há registros de circulação do vírus que transmite o sarampo desde 2000 no território nacional. No Paraná o último caso confirmado foi em 1999. “Isso se deve às campanhas de vacinação que atingem coberturas próximas a 100%. A vacina contra o Sarampo é a duplo-viral, a mesma da Rubéola e está disponível durante todo o ano nas unidades básicas de saúde”, afirma o secretário de Saúde, Carlos Moreira Júnior.

O sarampo é uma doença de notificação obrigatória, portanto todo caso suspeito deve ser informado às secretarias municipais de saúde ou à Secretaria Estadual de Saúde. “Para manter o controle da doença no estado estamos sempre em alerta, principalmente agora que há registros de casos importados também na Argentina. Por isso estamos traçando estratégias para redobrar a atenção na região da tríplice fronteira”, disse Moreira.

Diante dessa situação, a secretaria de Saúde fará uma oficina de trabalho de 1º a 3 de setembro, em Foz do Iguaçu, para os técnicos da Vigilância Epidemiológica e do Programa de Imunizações das regionais de Toledo (20ª RS), Foz do Iguaçu (9ª RS) e Francisco Beltrão (8ª RS). O objetivo é avaliar a situação atual referente à vigilância epidemiológica, vacinação de rotina e de bloqueio, e busca ativa de casos de sarampo para elaborar novas medidas de prevenção e controle da doença no Paraná.

A Secretaria recomenda ainda que as pessoas, com viagem marcada para o exterior nos próximos dias, procurem um posto de vacinação, se possível com o cartão de vacinação, para verificar se há necessidade de tomar a vacina. “Em países da Europa, Ásia e África o vírus do sarampo ainda está em circulação, portanto é importante que antes da viagem ao exterior a pessoa vá a um posto de saúde e coloque em dia sua carteirinha de vacinação, prevenindo-se do sarampo e outras doenças”, alerta o superintendente de Vigilância em Saúda da Secretaria, José Lúcio dos Santos.

Sintomas – O período de incubação do vírus é de 7 a 18 dias. A partir do décimo dia, o paciente infectado começa a apresentar febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, dores musculares e fotofobia (quando a luz incomoda). Esses sintomas permanecem de dois a quatro dias, após isso aparece a exantema (manchas vermelhas em todo corpo).

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