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Participação da comunidade fortalecerá mobilização para combate à dengue em Foz

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Uma grande Mobilização de Combate à Dengue contará com a participação de todas as secretarias envolvidas na administração, a partir deste sábado, 18. A ideia, de acordo com o prefeito em exercício, Nilton Bobato é de alertar a comunidade sobre um período crítico para o combate à dengue. As ações foram anunciadas durante reunião do Comitê de Combate à Dengue na tarde desta segunda-feira, 13, na Divisão de Vigilância em Saúde (DIVS). 

A ação vem de encontro também à divulgação do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti, o LIRAa, que mostra  a situação entomológica da dengue na cidade. Realizado de 6 a 10 de janeiro de 2020, o índice geral foi de 3,21% (de cada 100 residências, em aproximadamente 4 foram encontrados focos do mosquito). O número mantém o município em médio risco para epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. 

Além da preocupação relacionada ao clima, o levantamento destaca as regiões mais preocupantes, onde há maior presença do mosquito. “Não há bairros que os cuidados devam ser menores, pois todos devem cuidar de suas casas”, orienta o chefe do CCZ, Carlos Santi. 

A amostragem foi realizada em 4.859 imóveis do município e 2.255 armadilhas, onde foram encaminhadas para análise, 703 amostras. Em circulação na cidade estão os vírus: DENV-2,  Flavivírus e Alphavirus ainda não identificados, que serão encaminhados para sequenciamento genético, a fim de descobrir a espécie.

Além do lado brasileiro, a situação de dengue no Paraguai preocupa autoridades sanitárias. O país vizinho já emitiu estado de alerta com circulação dos vírus; DENV-2 e DENV-4 e soma nove óbitos, além da grande quantidade de criadouros do mosquito, uma procura muito grande por atendimento no lado brasileiro..

Locais

Apesar do trabalho intenso realizado ao longo de 2019, o levantamento aponta que 63% dos criadouros pertencem aos grupos B e D2, ou seja, objetos de fácil remoção (garrafas, vidros, latas, embalagens plásticas) dispostos de forma irregular pela população o que possibilita o acúmulo de água, e aumentando ainda mais os índices do mosquito. 

“O programa da Coleta Seletiva é fundamental para que esses criadouros possam ser eliminados com sucesso, e da maneira correta, por isso é importante que cada um de nós faça sua parte no descarte correto, respeitando os dias da coleta”, disse Santi.

Ações

Para envolver a comunidade, ações de mobilização iniciam neste sábado, 18, e serão realizados a cada 15 dias em diferentes regiões. No primeiro dia, as atividades serão concentradas no Jardim Central, Jardim América, Vila Portes e Vila Paraguaia, com ponto de apoio no Parque Monjolo. Santi ainda reforça que o apoio da comunidade é fundamental para maior eficácia no combate ao mosquito.

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