Previous slide
Next slide

Plenário da Câmara de Foz do Iguaçu ganha nome de Ignácio Sottomaior

Previous slide
Next slide
Foto: Divulgação
Primeira sede oficial da Câmara de Foz do Iguaçu, na Praça Getúlio Vargas, na região central 

A partir de quinta (8) o Plenário da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu denomina-se Plenário Ignácio de Sá Sottomaior, em homenagem ao primeiro presidente do Legislativo Iguaçuense.

Ao dar o nome de Inácio Sottomaior ao Plenário, a Câmara Municipal resgata parte da história de Foz do Iguaçu e homenageia os políticos do passado, que, enfrentando adversidades diversas colaboraram para a construção do Município. 
 
História – Em 13 de junho de 1914, quando a cidade ainda se chamava “Vila Iguaçu”, a Câmara Municipal teve sua primeira sessão ordinária. Neste mesmo dia, Sottomaior foi eleito e empossado Presidente da Casa para um mandato de dois anos. Nascido em 1862 e falecido em 1928, teve 11 filhos com Rita Guimarães Sottomaior.
 
A caçula, Sirte, hoje com 96 anos, compareceu na inauguração, em 2005, do Espaço da Memória, localizado no hall da Câmara.
 
Foto: JIE
A atual sede está localizada na Travessa Oscar Muxfeldt e foi inaugurada no mês de dezembro de 2000
Nesse espaço, estão documentos históricos de Foz do Iguaçu, como os Livros de Leis e de Atas. Na primeira página deste, consta a sessão inaugural do Legislativo Municipal. Pouco mais à frente, ao folhear o primeiro Livro de Leis, hoje restaurado, é possível encontrar diversas passagens importantes. Dentre elas, a citação datada de 15 de junho de 1917 em que pela primeira vez aparece “Cidade de Iguassú”, em substituição a “Villa Iguassú”. Menos de um ano depois, em 30 de março de 1918, cita-se em ata, pela primeira vez, o nome “Foz do Iguassú”.
 
Na terceira gestão municipal, entre 1920 e 1924 – quando a cidade ainda estava em seu estágio inicial de desenvolvimento –, percebe-se a criação de uma série de leis que permitissem incrementar a arrecadação do município. Os vereadores Frederico Chevalier e Frederico Engel, por exemplo, criaram cobranças de impostos para cada cabeça de gado que transitasse pela cidade; para carroças com rodas superiores a 1,10m de diâmetro; e ainda a elevação do imposto para botequins que vendessem bebidas alcoólicas.
 
Uma das passagens históricas de maior relevância para a cidade de Foz do Iguaçu também está registrada em ata da Câmara. Trata-se do abandono das funções por parte do prefeito Jorge Sanways, em função da ocupação da cidade pelas forças revolucionárias comandadas pelo general reformado Isidoro Dias Lopes. A passagem, registrada em ata no dia 24 de setembro de 1924, também inicia um lapso de tempo em que a cidade viveu sem nenhum comando oficial. Jorge Sanways só reassumiria o cargo e retomaria suas funções no dia seis de maio de 1925.
 
Antes mesmo da inauguração do Espaço da Memória, as obras passaram por uma intensa restauração, devido aos anos de desgaste e outra situações, como, por exemplo, uma fogueira de onde o Livro de Leis foi resgatado.
 
O programa de restauração de documentos históricos executado pela Câmara Municipal disponibiliza online parte da história de Foz do Iguaçu. São cerca de nove mil documentos armazenados no site da Câmara.
Previous slide
Next slide