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Ponto de Cultura realiza "Auê Literário" no Colégio Flávio Warken

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Para a surpresa de alunos e professores, o pátio da escola é tomado de poesia. Uma exposição literária corta o saguão e uma banca fornece adesivos, volantes, gibis, livros, revistas e outros materiais com textos ficcionais. De repente, uma trupe surge entre o público ritmando poesia ao balanço do hip hop. Assim aconteceu mais uma edição do “Auê Literário”, realizado pela Associação Guatá, no Colégio Flávio Warken, na sexta-feira (11).

Foto: Divulgação
Ponto de Cultura realiza atividades literárias na Vila C

Além dos materiais literários, os alunos também participaram de dinâmicas de elaboração de poemas coletivos, compostos de forma interativa por dezenas de estudantes. Os jovens ainda puderam manifestar os seus trabalhos individuais no varal de literatura, a partir de textos produzidos com o acompanhamento e a orientação dos monitores do programa.

Para o fechamento do trabalho na escola Flávio Warken, a Cia. Artística Plugado! fez uma interferência de teatro e dança, reunindo textos do poeta paranaense Paulo Leminski e o gingado do street dance.

A iniciativa é uma das atividades do Ponto de Cultura Tirando de Letra, mantido pela Guatá, através de parceria com Ministério da Cultura e a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, mediante a gestão local da Fundação Cultural e da Secretaria de Educação.

O “Auê Literário” é um módulo de agitação, de circulação e de sensibilização literária, desenvolvido de forma articulada por meio de outros dois eixos, as “Oficinas de Expressão” e a “Roda Leitura”, compondo a metodologia do Programa Tirando de Letra. A intenção dessa primeira ação é a de manter um contato inicial dos alunos com a poesia, a literatura e as demais expressões artísticas para que em seguida o grupo participe de oficinas e das rodas de leitura.

“Estabelecemos uma conexão entre os estudantes e o universo da ficção para demonstrar que a literatura está presente em nossa vida de forma cotidiana e em materiais de manejo diário que muitas vezes nem notamos”, diz Julio Fornari, agente de leitura da Guatá.

Foto: Divulgação
Parceria com a biblioteca pretende aproximar os alunos de ações e vida comunitárias

O ativista explica que durante o auê os estudantes já são inscritos e inseridos nos cursos promovidos pelo projeto e fazem a adesão à carteirinha para participar das atividades e da oferta de livros e gibis disponíveis na Biblioteca Cidadã Paulo Freire, equipamento que concentra a atuação do Ponto de Cultura Tirando de Letra.

“A escola deve oferecer sempre atividades culturais e de literatura a seus alunos. Por isso, essa parceria com a biblioteca comunitária aqui do bairro é muito importante, para que a as ações estejam presentes na escola e os nossos alunos também participem da vida comunitária”, diz a professora Silvete Maria Prolo, vice-diretora do período vespertino do Colégio Flávio Warken.

A cada mês, a equipe do Ponto de Cultura Tirando de Letra visita uma escola ou centro de educação infantil localizados na Vila C, onde são ofertadas as três etapas do programa. Durante todo esse processo, os alunos vão sendo envolvidos em clubes e círculos de leitura, compartilhando livros e publicações entre si e com visitas periódicas e monitoras à Biblioteca Paulo Freire, que também dispõe de iniciativas de formação e de fruição artística no próprio equipamento.

O trabalho do Ponto de Cultura na biblioteca comunitária é realizado de segunda-feira a sexta-feira, das 14 às 18 horas, com empréstimos de livros, sessões de cinema, contação de histórias e oficinas formativas. Atualmente, o projeto promove o curso de produção de conteúdos e gestão de webrádio para uma turma de dezoito adolescentes e jovens.

Para acompanhar o Ponto de Cultura Tirando de Letra, acesse o portal www.guata.com.br.
 

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