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Porto Meira, em Foz do Iguaçu, recebe mutirão contra a dengue

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Desde ontem, agentes de endemias estão batendo de porta em porta no bairro Porto Meira, em Foz do Iguaçu, para combater um vilão quase imperceptível: o mosquito da dengue. 

A região foi escolhida para realização deste trabalho, porque, segundo o Comitê Municipal, é aonde existe o maior número de infestação da cidade, cerca de 3%. Para se ter uma ideia real, são aproximadamente três casas com foco do mosquito, para cada 100 residências.

Até sábado, 110 agentes de endemias farão vistorias em casas, comércios, terrenos baldios e borracharias do bairro. Cada agente deixará sacos de lixo no local, para que depois de cheios, sejam retirados pela coleta. Além disso, o objetivo do CZZ é conscientizar os moradores sobre os riscos da doença.

Para o encerramento do mutirão, estão programadas diversas atividades de conscientização. O evento está marcado para acontecer no Parque Remador, das 9h às 12h do dia 23.

 
No Porto Meira, de cada de 100 casas, 3 estão infectadas com o mosquito

O vilão – A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera dentro ou nas proximidades de habitações (por isso o mutirão de combate) e em recepientes que acumulam água limpa e parada (vasos, pneus, cisternas, etc).

O mosquito mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Ele costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, porque procura evitar o sol forte.

Sintomas – Na dengue clássica é possível observar febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do apetite, manchas na pele, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço, moleza, dor no corpo, ossos e articulações.

Já na hemorrágica, os sintomas são os mesmos do que na clássica. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir estes outros sinais: dores abdominais, vômitos persistentes, pela pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengiva, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas que contraem dengue hemorrágica morrem. Por isso, não se esqueça: todo cuidado é pouco para exterminar este vilão.

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