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Precisamos falar sobre o Batalhão no centro de Foz

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O iguaçuense está redescobrindo a cidade.

Você já percebeu o tanto de gente praticando exercícios na Av. Paraná, correndo na Av. das Cataratas, andando de bicicleta na Av. Tancredo Neves? Sem falar nas praças que foram finalmente descobertas pela população. O Gramadão e a Praça da Bíblia são referências. Nos finais de semana, centenas de famílias passeiam, praticam exercícios, se divertem e se deliciam com opções gastronômicas.

Foz do Iguaçu está finalmente se tornando uma cidade com “usuários”.

Antigamente a gente se perguntava onde o local se encontrava. Hoje já sabemos: Podemos marcar para comer um shawarma na praça. Para correr na Duque de Caxias, ou até mesmo para jogar uma pelada na Mario Filho.

Mas eu gostaria de falar sobre a República Argentina, mais especificadamente entre a Av. Paraná e a Av. JK. De um lado a temos 8 quadras comerciais e do outro o Batalhão de Infantaria Mecanizado, incluindo um prédio administrativo próximo a Av. Brasil e casas militares na outra ponta, próximo ao Cataratas Jl Shopping.

Imaginem como a qualidade de vida dos moradores do centro, turistas e população de Foz do Iguaçu em geral mudaria com a transformação desse espaço em um local de uso popular?

Sem falar nas calçadas que poderiam ser facilmente alargadas durante toda a extensão deste quarteirão, o que tornaria mais segura as corridas dos iguaçuenses. Não estou falando em tirar o batalhão todo dali. A minha proposta é transformar aquele prédio administrativo militar em um museu da história de Foz do Iguaçu, a área da frente em uma praça aberta para a avenida, o campo ao lado também poderia ser aberto para um piquenique aos finais de semana, encontro de foodtrucks e até mesmo para um cooper e atividades físicas. Imagina que sensacional!

As casas que estão próximo ao shopping poderiam abrigar um centro de referência gastronômica. Uma plaza de pequenos restaurantes para contar um pouco da cultura local.

Com um espaço assim no centro de Foz do Iguaçu, a cidade assumiria uma outra postura em relação ao iguaçuense e ao turista. Estaríamos trilhando um rumo que as maiores cidades no mundo está tomando: que a urbanização seja aliada do ser humano.




* Garon Piceli é jornalista, dramaturgo e edita o portal Clickfoz.

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