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Presidente do Conselhodos Lindeiros faz avaliação da gestão

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O seu sucessor ainda não está definido. Mas, mesmo antes da eleição e posse da nova diretoria do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, que deve acontecer no início do mês de fevereiro de 2011, o atual presidente e prefeito de Marechal Cândido Rondon, Moacir Froehlich avisa: “Vou estar por perto, monitorando e contribuindo sempre no que for necessário para que a nossa região continue no ritmo do desenvolvimento”.

Entre as várias conquistas obtidas ao longo de sua gestão, Froehlich disse que o diálogo aberto, franco e direto, entre os moradores da região, bem como os representantes de todas as esferas políticas e lideranças, sem dúvida, foi o diferencial que contribui para os resultados positivos. O empenho dos gestores das câmaras técnicas e da equipe comprometida em fazer a diferença foi fundamental para o sucesso das ações.

Foto: Divulgação
O aspecto cultural da região lindeira é um dos principais atrativos turísticos: resgate da cultura

“A nossa região está acordando e vendo que o potencial existe e precisa ser explorado. Temos terra fértil, superfície plana, locais lindos que já são pontos turísticos e muitos outros locais que podem ser desenvolvidos nesse setor, mas principalmente aqui, na região lindeira, nós temos pessoas guerreiras, que acreditam em dias melhores e estão unidas para nos ajudar nessa grande transformação”, ressaltou.

Sua permanência por dois anos consecutivos à frente do Conselho dos Lindeiros não foi planejada; ocorreu de maneira natural. A recondução inédita ao cargo fez com que Froehlich tivesse uma carga maior de responsabilidade para conduzir os anseios de uma região que busca melhorias. “Entrei com muita empolgação junto com a diretoria do primeiro mandato. Com a recondução ao cargo mantive o mesmo ritmo e, hoje, nos últimos dias de nossa gestão, faço uma retrospectiva positiva dos resultados, mas sou consciente de que muitas coisas precisamos fazer acontecer”, disse.

Entre as conquistas, o presidente ressaltou a questão segurança com a realização de dois Fóruns de Segurança, nos anos de 2009 e 2010. “O descaminho estava ganhando proporções assustadoras e nossas estradas, assim como o nosso lago, foram transformados em rota permanente de ações dos contraventores. Imediatamente, nos reunimos e decidimos criar o Fórum para discutir ações e levar a problemática as autoridades competentes. É evidente que não conseguimos acabar com o problema, mas certamente diminuímos a ação e algumas estratégias debatidas nos encontros foram efetivamente implantadas”.

Houve a realização de um estudo para ver o potencial de diversificação da agricultura e a exploração das áreas agricultáveis da região lindeira. Hoje, 85% da rodovia que liga São Miguel do Iguaçu a Marechal está recapada após reivindicação junto ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “Afinal, não existe turismo sem estrada boa para trafegar”. E, a última informação positiva que se soma a gama de conquistas da atual gestão foi o anúncio da liberação da sinalização turística para a região lindeira. “Turismo regional se faz com indicações claras. Essa bandeira nós assumimos e deu certo e, o resultado será visto por todos até fim do próximo ano”, informou Froehlich.

A construção da sede definitiva do Conselho dos Lindeiros, em Santa Helena, também foi uma grande conquista. O espaço reúne a equipe de técnicos dos lindeiros, Itaipu Binacional e Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Para fechar os 24 meses na condução dos trabalhos, o presidente entregou ao diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, na última assembleia do ano realizada em 13 de dezembro, em Santa Helena, uma “Carta de Apoio” em nome dos 16 municípios lindeiros ao Lago de Itaipu, visando obter auxílio nas tratativas para a manutenção dos royalties após 2023.

Esse documento foi entregue também ao deputado federal, Dilceu Sperafico e, encaminhado ao Governo do Paraná, Assembleia Legislativa do Estado, Câmara de Vereadores dos Municípios Lindeiros e Associações Comerciais e Industriais. “Não estamos pedindo demais. Apenas queremos o que é nosso por direito”, exclamou Froehlich ao acrescentar que a manutenção dos royalties é imprescindível e, que sem o recebimento do valor mensal os municípios lindeiros perdem a capacidade de investimentos e, com isso, a população será diretamente atingida.

A proposta de ser estabelecida uma tarifa de energia diferenciada nos prédios públicos dos municípios lindeiros também foi levantada na última assembleia e entregue ao Samek. Segundo o presidente do Conselho dos Lindeiros, a ideia é obter, com essa ação, mais recurso para que se possa investir, de forma efetiva, na capacitação dos jovens que por muitos anos conviveram no mundo do descaminho e, hoje, estão sem qualificação para ingressar no mercado de trabalho.

“As questões foram levantadas e agora é só aguardar o resultado. De tudo, fica uma coisa boa: Samek é nosso aliado e defende o direito dos municípios lindeiros em receber a compensação financeira enquanto a Itaipu continuar gerando energia e isso, para nós, já é um grande passo”, pontuou.

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