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Projeto Carnívoros captura onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu

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A equipe do Projeto Carnívoros do Iguaçu capturou um exemplar de onça-pintada (Phantera onca) em uma fazenda em Santa Teresa do Oeste, município vizinho do Parque Nacional do Iguaçu. A captura aconteceu na sexta-feira (27) após os técnicos serem acionados pelo proprietário da fazendo, após a predação de um bezerro. Eles instalaram duas armadilhas de jaula, duas de laço e três fotográficas.

O resultado da captura veio na armadilha do laço. O animal, um macho jovem de 60 kg com cerca de quatro anos, já era conhecido dos técnicos e inclusive havia ganhado apelido: Sancho. Há dois anos, ele e seu irmão, o Pança, eram frequentemente avistados na BR-469, via de acesso às Cataratas do Iguaçu. Sancho foi sedado e logo após foi pesado, medido e examinado, recebendo uma coleira de monitoramento.
 

Os especialistas do projeto Carnívoros do Iguaçu, mantido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reforçam a importância de moradores do entorno da Unidade de Conservação de comunicarem qualquer sinal de ataque de felinos e jamais tentar matá-los. A equipe pode ser acionada diretamente pelo telefone (45) 3521-8374.

Sobre o Projeto Carnívoros do Iguaçu – Criado em outubro de 2008 o atual projeto Carnívoros do Iguaçu visa o estudo populacional das onças-pintadas no Parque Nacional do Iguaçu e seu entorno. Trata-se de um estudo detalhado do status de conservação in situ da população de onças-pintadas (Panthera onca) na região oeste do Paraná, abordando questões de ecologia, biologia e genética das espécies, a educação ambiental, a conservação da paisagem do entorno do parque e a intermediação de conflitos entre populações residentes no entorno e ataques de onças a rebanhos domésticos. O projeto é executado por quatro funcionários, sendo dois técnicos de nível superior e dois assistentes de campo, além da consultaria e apoio científico de profissionais com grande experiência na área.
 

Dados sobre a espécie estão sendo obtidos com o uso de armadilhas fotográficas, monitoramento por rádio-colar de espécimes capturados, acompanhamento dos casos de predação e pela coleta de amostras de fezes para análises de dieta e genética. A primeira estimativa populacional da espécie realizada com 72 armadilhas fotográficas mostrou dados preocupantes com 0,29 onças por 100 Km² ou 6 a 12 indivíduos para o parque inteiro. Dessa forma, o estudo da população de onça-pintada, tal como previsto, gera informações valiosas para as estratégias de manejo da unidade, bem como para a proteção da última população viável de onças do sul do país.

 

 

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