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PTI e Unila impulsionam novo ciclo de Foz do Iguaçu

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PTI itaipu foz iguaçu

Ao longo de suas duas décadas e meia de geração de energia, a Itaipu também produziu conhecimento e liderou um processo de transformação regional baseado na pesquisa e no desenvolvimento. E no futuro não será diferente. A mobilização do “capital intelectual” da empresa que, em 2003, levou à formação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), continua rendendo frutos com perspectivas animadoras. Exemplo é a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que conta com o apoio da binacional desde a sua fase "embrionária". Assim como a Itaipu, a universidade carrega a marca da integração em seu “código genético” e deve estabelecer um novo marco para o progresso regional. Algo que, segundo as testemunhas mais próximas da relação entre Itaipu, PTI e Unila, já pode ser vislumbrado.

“A Itaipu, com sua grande capacidade de gestão do conhecimento, fez com que tenhamos um cenário dos mais promissores possíveis para que, em algumas décadas, Foz do Iguaçu seja reconhecida como uma cidade universitária e tecnológica”, avalia Paulino Motter, assistente do diretor-geral brasileiro e integrante da Comissão de Implantação (CI) da Unila. “O surgimento da Unila é mais um fruto desse processo de transformação da Itaipu em um polo de estímulo ao desenvolvimento tecnológico e de ensino na região trinacional”, afirma.

ParceriaGraças à Itaipu, a relação entre PTI e Unila já nasce estreita. Segundo Juan Carlos Sotuyo, diretor-superintendente da Fundação PTI, a própria existência do parque tecnológico no “quintal” da usina pesou a favor da escolha de Foz do Iguaçu para sediar a futura universidade. “A visita do presidente Lula ao PTI em 2006 foi definitiva para isso”, lembra Sotuyo. “Ele viu no PTI uma amostra do que a Unila pode vir a ser”, ressalta.

Enquanto a construção da futura universidade no terreno de 38,07 hectares doado pela Itaipu e localizado atrás do Ecomuseu não fica pronta, o PTI emprestará dois de seus pavilhões para o início das atividades da instituição, marcado para o segundo semestre de 2009 com a implantação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea). Também provisoriamente no PTI, as aulas de graduação devem começar em março de 2010. “PTI e Unila estão ‘umbilicalmente’ unidos, o que deve se manter no futuro, com um intenso trabalho em conjunto dentro dos temas de interesse de ambas as instituições”, afirma Sotuyo.

De acordo com o professor Hélgio Trindade, presidente da CI Unila, a proximidade entre PTI e Unila “criará uma sinergia estratégica para o estímulo da produção científica e tecnológica na região trinacional, na medida em que as cátedras latino-americanas da universidade trarão para Foz grandes especialistas nos diferentes campos do saber, beneficiando todo o entorno da fronteira trinacional”.

Para Trindade, o impacto da Unila não será apenas positivo, mas também múltiplo. “Não se pode esquecer que a melhora na educação se traduz em aumento de renda, e que tal dinâmica impactará sobre a economia regional, formando um círculo virtuoso para o desenvolvimento”, diz.

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