| Foto: Assessoria |
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| A mercadoria que mais aumentou o número de apreensões em relação ao ano anterior foram relógios |
O ano de 2011 foi novamente marcado pelo recorde de apreensões pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu. O total das apreensões no ano foi de US$ 142,6 milhões (R$ 265,8 milhões), o que corresponde a uma evolução de 21% em relação a 2010, quando as apreensões foram de US$ 117,9 milhões.
Tal cifra compreende às apreensões realizadas no âmbito de toda a jurisdição desta Delegacia, que se estende desde Foz do Iguaçu/PR até Guaíra/PR, abrangendo toda a região lindeira ao lago de Itaipu.
De acordo com a assessoria da Delegacia da Receita Federal, esse recorde só pode ser alcançado em razão da união de esforços e do trabalho integrado realizado pela Receita Federal com as diversas instituições que atuam no combate ao contrabando e descaminho nesta região fronteiriça, tais como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícia Militar e Forças Armadas.
Com relação à composição das apreensões, os veículos representaram, em todos os meses de 2011, o item com maior peso no valor total. Foram apreendidas 3.858 unidades no ano, perfazendo o valor de US$ 47,5 milhões, o que equivale a uma evolução de 22% em relação ao registrado em 2010. O segundo item com maior valor em apreensões foram os eletrônicos, num total de US$ 36,5 milhões. Em seguida vêm cigarros, no valor de US$ 12,6 milhões, e informática, com US$ 9,7 milhões.
O item que teve o maior incremento percentual nas apreensões no ano de 2011 foram os relógios, que registraram um aumento de 58% em relação a 2010. Vestuários também tiveram uma evolução destacada, com aumento de 55% das apreensões em relação anterior.
Cabe destacar também as apreensões realizadas na região de Guaíra no ano de 2011. A fiscalização bateu novo recorde naquela Inspetoria, com a apreensão de mercadorias no valor de US$ 18,1 milhões. Como comparativo, os números de 2010 dão conta de US$ 15,4 em mercadorias apreendidas, ou seja, no ano de 2011 foi registrado aumento de 17% em relação às apreensões em 2010.
