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Responsáveis por atender mulheres em situação de risco participam de capacitação

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Assistentes sociais, educadores, psicólogos, recepcionistas, advogados que trabalham para a rede de atendimento às mulheres em situação de violência contarão com um curso de capacitação. O treinamento será em doze aulas realizadas uma vez por semana, todas as sextas-feiras. O primeiro encontro será nesta sexta (3) às 8 horas, no auditório da Fundação Cultural. Os interessados em participar podem se inscrever pelo telefone 2105-8608.

 

A abertura do evento terá a participação da desembargadora Lenice Bodstein, que fará palestra sobre a “Contextualização da Violência Contra a Mulher”. A capacitação contará sempre com palestrantes especializados que atuam no atendimento as vítimas de violência. O objetivo é que os funcionários que trabalham nos centros de referência e atendimento, Delegacia da Mulher, varas criminais, forças policiais, equipes de saúde especializada, saibam identificar se a pessoa está sendo vítima de violência e encaminha-la para atendimento correto.

 

A violência afeta a família inteira mulher, filho, idoso e também o agressor. Durante o atendimento no serviço básico, havendo suspeita ou confirmação dessa situação de violência, é preciso fazer o correto direcionamento para atendimento. Quando se trata de violência sexual, o primeiro encaminhamento é a hospital Costa Cavalcanti, onde a vítima passa por procedimentos médicos e também é assistida por psicólogos e assistentes sociais. Dependendo do caso segue para o CRAM – Centro de Referência de Atendimento à Mulher ou CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

 

Quando o registro é de violência doméstica o atendimento deve ser feito pela delegacia da mulher e na sequência para o CRAM, CREAS ou Casa Abrigo. Nesses casos a mulher além da assistência psicossocial, será acompanhada em todas as etapas por um advogado.

 

O curso “Capacitação para Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência”, é promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Foz do Iguaçu e será ministrado pelo IPPEC – Instituto de Pesquisa, Pós Graduação e Ensino de Cascavel. É resultado de uma parceria da Secretaria Municipal e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal.

 

Com isso se busca garantir o atendimento adequado às mulheres e seus familiares em todos os serviços da rede. São eles o CRAM – Centro de Referência de Atendimento à Mulher, que recebe a mulher vítima de violência e seus filhos; O CREAS- Centro de Referência Especializada de Assistência Social, que recebe vítimas de violência doméstica, situação de rua, combate à exploração sexual, crianças, adolescentes, idosos e deficientes; CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, Casas Abrigo, Delegacia da Mulher, Varas Criminais e entidades que prestam serviços de atendimento à vítimas de violência doméstica, sexual e tráfico de seres humanos.

 

Em 2011 o CRAM, realizou 1.776 atendimentos entre informações e orientações pessoais e por telefone, acompanhamentos. Desse total, 527 são casos novos de mulheres vítimas de violência que procuraram o centro. No local é verificado se elas estão em situação de risco, necessitam de cesta básica, transferência dos filhos de escola, precisam de atendimento médico, de se transferir para outra cidade, além de verificar se há necessidade de medidas protetivas.

 

Nesses casos as mulheres são encaminhadas para a Casa Abrigo. Esse serviço de acolhimento recebe em média 20 mulheres por mês e também os filhos delas que estejam enfrentando ameaças. A idade média das mulheres atendidas é de 32 anos. Quando o caso envolve idosos eles são encaminhados para o Lar dos Velhinhos.

 

De acordo com o Secretário de Assistência Social, Ederson Dalpiaz, “ a capacitação é uma medida para enriquecer o diálogo e os debates para continuar no caminho da crescente qualificação e aprimoramento dos serviços de atendimento às vítimas de violência”, avaliou o secretário. 

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