"No início do ano, juntamos uma turma de amigos e decidimos ir para o litoral (cinco manés sentido litoral, curtindo Red Hot, Bob Marley e Charlie Brown). Duas motos e um carro dividia a galera.
Criamos um grito de guerra pra viagem: “LET´S GO RIDERS!”
A frase tinha tudo a ver com a turma e a viagem, se não descobrisse depois, que também seria um chamado pra Murphy.
“LET´S GO RIDERS” e saímos de madrugada de Foz. Passadas algumas horas na estrada, pegamos um trecho em obras, e paramos. Perdemos um tempinho, mas, “LET´S GO RIDERS” e seguimos em frente.
O "em frente", não durou muito tempo, uma das motos deu pane. Aí sim, perdemos 3 a 4 horas até conseguir arrumar. Mas ainda dava tempo de seguir o plano e chegar ao litoral naquele dia.
Moto pronta, “LET´S GO RIDERS”… E começou a chover! A chuva era fraca, os motokas (nome dado a quem pilota moto) ainda conseguiam guiá-las, e seguimos ~tranquilos~ até o próximo ponto de abastecimento.
Após abastecer os veículos, ainda chovendo fraco, decidimos seguir a estrada mesmo com os motokas ensopados. Depois de tudo que aconteceu, não tinha como piorar… “LET´S GO RIDERS” e a chuva aumentou!
Agora não tinha como, tivemos que parar no primeiro posto de combustível. Todos cansados e ainda com muitas horas de estrada, decidimos procurar um lugar para dormir. Só havia uma pequena praia próxima e já eram quase 22h. Deixamos os motokas no posto e fomos com carro procurar algum hotel aberto. LET´S G… NÃO!
Chegando, encontramos uma cidade vazia, sem uma alma viva na rua. Logo no início da rua principal (não tinha avenida), paramos no primeiro hotel, pequeno e simples. Parecia fechado, mas o dono nos atendeu na porta, ali na rua mesmo. Conversamos com o dono, e depois de uns 10 minutos preferimos tentar uma opção melhor.
Assim que viramos a primeira quadra, escutamos alguns barulhos: Seria alguma obra essa hora? Bom, tivemos que voltar para rua principal porque erramos o caminho. Não fazia dois minutos que tínhamos saído daquela rua, e parecia que estávamos em outra cidade. “E agora? Carnaval de rua?” Toda a cidade estava espalhada na extensão daquela rua. Sem entender o que tinha acontecido, seguimos buscando um hotel.
Achamos, reservamos e voltamos buscar os motokas. Ao passar em frente àquele primeiro hotel, vimos luzes de giroflex, um amontoado de pessoas, um carro batido e um corpo estendido no chão. Sim, os barulhos eram de tiros (fuzil, descobrimos depois), e a perseguição ocorreu naquela rua principal, com final triste para o bandido a poucos metros de onde a gente estava conversando com o dono do hotel.
Sorte? Não, não chamamos o Murphy dessa vez.
E no dia seguinte (sem LET´S GO RIDERS), seguimos viagem até o destino e sem mais surpresas”.
Depois de tudo isso, ele até que merece desfrutar de uns dias de descanso aqui em Foz, né gente?!
O #TuristaEmCasa é uma ação da Loumar, operadora de turismo receptivo de Foz do Iguaçu, que tem por objetivo mostrar como é a vida de um turista na região trinacional para os próprios moradores da cidade, transformando-os em turistas por um final de semana. Pela primeira vez, um #TuristaEmCasa é escolhido através de uma promoção. Seja bem-vindo Bruno e obrigado a todos que se inscreveram!
