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Sarau Cultural da Greve relembra o massacre de 29 de abril

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A greve é uma garantia constitucional, o último recurso dos trabalhadores para a negociação política sobre direitos e condições de trabalho. Quando este exercício legal é combatido com bombas, balas, gás, cães, helicópteros, guerra psicológica e outras formas de violência, a sociedade precisa refletir sobre as reais condições da democracia.

Foto: Marcos Labanca
O Maracatu Alvorada Nova integra a agenda cultural 

Para preservar e valorizar a memória da histórica luta dos servidores públicos do Estado do Paraná, duramente reprimidos durante o massacre de 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba, a comunidade iguaçuense promove o Sarau Cultural da Greve, neste sábado, 30, a partir das 13 horas, na Praça do Mitre.

O encontro irá reunir a expressão artística de alunos, funcionários, professores e cidadãos com a intenção de fomentar a reflexão crítica sobre o desmando e a truculência assumida pelo Governo do Estado frente às reivindicações do funcionalismo estadual.

O sarau é organizado coletivamente por professores, acadêmicos e técnicos da Unioeste/Foz, por meio das entidades Adunioeste, DCE e Sinteoeste e pela APP-Sindicato/Foz.

“Enquanto o governo gasta milhões em propaganda na grande imprensa, nós continuamos com o diálogo franco e direto com a população, demonstrando que não são apenas os direitos dos servidores que estão sendo negados. A escola e os demais serviços públicos, bem como a própria democracia estão correndo um sério perigo pela truculência do governador Beto Richa”, enfatiza Cátia Ronsani Castro, diretora da APP-Sindicato/Foz.

O sarau contará com onze horas de atividades, reunindo apresentações de teatro, música, dança, poesia, oficinas e palestras. Além de uma programação definida, o evento contará com palco aberto para todas as pessoas interessadas em promover alguma atividade cultural.

“O sarau é mais uma atividade para que o massacre contra os servidores não seja esquecido e que os responsáveis pela violência não fiquem impunes. O evento é um momento para que a população reflita sobre delicado momento político do Paraná, com denúncias de corrupção contra o governo, greves de diversas categorias e a administração praticamente parada”, diz Silvana de Souza, representante do Sinteoeste.

O Sarau Cultural da Greve é aberto para a participação de toda a população.

PROGRAMAÇÃO

# 13h – Abertura UNIOESTE (Adunioeste, Sinteoeste e DCE) e APP-Sindicato/Foz
# 14h – Teatro em libras e interprete de sinais da Escola Apasfi e Ritismery
# 14:30h – Espetáculo teatral Baden-Baden – acadêmicos da Unioeste
# 15h – Stand Up Ritismery Amaral
# 15:30h – Oficina de desenhos ministradas por Osmar e Luiz
# 15:30 – Expressões diversas de acadêmicos e da comunidade
# 16:30 – Intervenção teatral “As veias abertas da poesia” – Cia. Artística Plugado!
# 17h – Textos, poesias e microfone aberto – Beatriz e Lilian
# 18h – Instrumentos clássicos – Carlos
# 18:30h – Textos sobre o massacre de 29 de abril – professores e servidores
# 19h – Show da banda Contrabando
# 19:30h – Apresentação musical de Thiago Bogado
# 20h – Rap e street dance MC G-Leste, Bianor e Harry
# 20:30h – Apresentação do repertório de Chico Buarque – Maicon
# 21h – Palestra seguida de debate “Estado e crise do Capitalismo” Prof. Marcelo Gomes
# 22h – Repertório de Marisa Monte – Diana
# 22:30h – Maracatu Alvorada Nova
# 23h – Show das bandas Light & Holders e Sistema Contra
#00h – Encerramento – Comando de greve

 
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