Previous slide
Next slide

Sebrae promove painel Empreendedorismo no Turismo

Previous slide
Next slide

Márcia Gouthier/ASN
Edson Fermann, durante apresentação no painel ‘Empreendedorismo no Turismo’

A importância da inovação, os meios de acesso ao crédito e a Lei do Empreendedor Individual foram temas atraíram um público numeroso e interessado que lotou uma das salas de debates do Salão do Turismo, encerrado domingo (5) em São Paulo, onde foi realizado o painel ‘Empreendedorismo no Turismo’. Palestras dos técnicos do Sebrae Nacional foram parte da programação do 4º Salão do Turismo.

“Inovação não é sinônimo de invenção, não precisa ser cara e nem tem a ver com alta tecnologia. Inovar é ter lucro e para isso o mais importante é que o empresário tenha atitude”, resumiu o gerente de Acesso à Inovação e Tecnologia, Edson Fermann.

Para ilustrar a tese, foi dado como exemplo uma floricultura que enriquece os arranjos com bichos de pelúcia ou chocolate. Quem encomendou pode ser avisado por celular, na hora da entrega da encomenda. “Assim, ele pode telefonar na hora para conferir a reação do presenteado. Ele não fabrica bichos de pelúcia, chocolate e nem inventou o celular, mas usa tudo isso para diferenciar o seu negócio”, reforçou Hermann.

O público também conheceu uma série de ações do Sebrae para estimular a inovação. Programas de rádio e TV, cartilhas, vídeos no portal do Sebrae, cursos de gestão presencial e a distância foram alguns dos exemplos apresentados. Um dos destaques foi o projeto ‘Agentes Locais de Inovação’ (ALI), que já foi implantado em alguns estados e está em fase de expansão.

Como ter mais acesso a serviços financeiros e como saber que profissionais se enquadram na lei do Empreendedor Individual. Essas questões também chamaram muito a atenção do público. Para o analista de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, João Silvério, os empresários devem estar atentos a todas as oportunidades.

Como exemplo da nova lei que vai afetar não só o profissional, mas também o dono do negócio, Silvério mencionou prestadores de serviços como jardineiros e manicures. “O trabalho que eles prestam é importante, mas atuando na informalidade significa um risco para o empresário. Com a mudança do patamar, que significa o reconhecimento legal, os problemas desaparecem e todo mundo ganha”, afirmou Silvério.

“A troca do CPF pelo CNPJ significa a inserção do cidadão”, disse o mediador do debate, Dival Schmidt, da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Nacional.

“Quem acha que nós emprestamos dinheiro?”, provocou Silvério. Como ninguém confundiu o papel da Instituição, o analista disse que isso mostra o amadurecimento dos empresários, que tem entre suas atribuições, ampliar, induzir e fomentar o acesso ao crédito e demais serviços financeiros. O analista também chamou a atenção para a importância do fluxo de caixa. “Quem tem gestão financeira, tem maiores probabilidades de conseguir recursos em melhores condições”.

“Foi muito pouco tempo para muitas perguntas, mas agora vou correr atrás”, disse o secretário de Cultura e Turismo de Curuça (PA), Henrique Campos, que planeja abrir uma pousada. “Achei a palestra excelente. A linguagem é muito clara”, reforçou a guia de turismo de São Paulo, Tieko Tegoshi.

 

Previous slide
Next slide