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Secretaria da Saúde busca nova ação contra a dengue

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A Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu vai buscar uma nova medida para afastar o risco de dengue na cidade. A partir da primeira semana de fevereiro, aos sábados e domingos, a secretaria pretende espalhar caçambas na maioria dos bairros iguaçuenses, para que os moradores possam jogar fora entulhos que acumulem água parada, especialmente nessa época de chuvas de verão, originando criadouros do mosquito da dengue. A ação deverá ser batizada de “Bota fora”.

 

Além disso, já está na segunda fase a campanha com o uso de um inseticida fornecido pela prefeitura à população de Foz do Iguaçu. Foi uma das maiores campanhas já realizadas contra a dengue no país, muito por conta da mobilização que gerou, onde cada morador, em um determinado horário, usou o spray dentro de suas casas, matando a fêmea do mosquito, responsável pelos ovos contaminados. Apesar disso, os outros métodos do combate à doença não foram deixados de lado, segundo o secretário da Saúde do município, Alexandre Kraemer. “A gente sempre realizou os outros procedimentos, e os inseticidas buscam chegar onde o fumacê não consegue, dentro da casa das pessoas. Sem contar que o veneno do fumacê é prejudicial à saúde e ao meio-ambiente”, revelou o secretário.
 
 
Os números de casos suspeitos de dengue diminuíram de oito mil em 2010, quando a cidade passava por uma grande epidemia, para pouco mais de dois mil em 2011. Segundo o secretário Alexandre Kraemer, de abril até dezembro de 2011, não tem passado de 10 casos confirmados por mês. Em dezembro foram sete, sendo seis autóctones e um importado, quando pessoas infectadas em outras cidades ou estados levam a doença. Para Kraemer, a sensibilidade da população e o trabalho de sua equipe, deram um resultado positivo. 
 
“Foz do Iguaçu está preparada para notificar e tratar a doença, fazendo todo o procedimento necessário. Também temos ações de colaboração mútua”, disse, referindo-se ao Paraguai, onde recentemente foram confirmados dois casos de dengue hemorrágica. Para Kraemer, Foz do Iguaçu sempre será uma cidade de risco, pela tríplice fronteira. 
 
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