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Sem acordo, Hospital Municipal de Foz pode ser fechado

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Na manhã desta sexta-feira, 04, a prefeita em exercício, Ivone Barofaldi, reuniu a secretária de Saúde, Patrícia Foster, e o economista José Borges Bonfim Filho, para explanar sobre a situação caótica em que se encontra o setor de saúde em Foz do Iguaçu.

A coletiva de imprensa aconteceu na Fundação Cultural. Categoricamente, Ivone disse o que todos nós já sabemos: que a prefeitura da cidade vai de mal à pior. “É um dia difícil para mim. Desde que fui empossada, tentei fazer todos os trabalhos possíveis para acertar as contas, mas não estamos conseguindo”, disse ela.

De acordo com o que foi divulgado na coletiva, o grande vilão do orçamento da cidade seria a saúde. Por ano, o orçamento da secretaria chega a R$ 200 milhões de reais. Só o Hospital Municipal, precisa de R$ 72 milhões anuais para se manter. O município recebe R$ 76 milhões do Estado e União para auxiliar com os custos e arca sozinho com os cerca de R$ 130 milhões restantes. Como as contas não fecham, a administração precisou retirar recursos de outras secretarias, o que acarretou falta de dinheiro em todos os setores da prefeitura.

Mesmo tendo cerca de 300 mil habitantes, o Hospital Municipal atende uma região com cerca de um milhão e duzentos mil pessoas. Para tentar amenizar os problemas, o governo Estadual chegou a fazer um repasse extra de R$ 24 milhões para a fronteira. Entretanto, o valor não foi o suficiente para acertar as finanças do setor na cidade. “Não adianta a gente receber socorros aleatórios, em determinados momentos. Nós precisamos é não precisar mais deste socorro. Nós precisamos ter a subsistência com o  nosso próprio recurso”, disse a secretária de Saúde, Patrícia Foster.

Sem ter condições de continuar bancando os gastos, Ivone entregou um ofício na última quinta, 03, pedindo a renúncia da Gestão Plena de Saúde e na próxima terça-feira, 08, estará em Curitiba, para negociar a situação. “Ou eles (Estado e União) erguem o teto do município ou assumem o Hospital Municipal. Nós não temos mais como arcar com estes gastos. Desde maio, estamos sacrificando a prefeitura para manter este hospital aberto. E isso não é justo com a cidade de Foz do Iguaçu. Se eu não tiver um acordo na terça-feira, o hospital pode ser fechado”, enfatizou a prefeita.

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