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Será que a Netflix conseguirá impedir 100 milhões de pessoas de compartilharem a senha? Entenda

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Em março deste ano, a Netflix anunciou que iria passar a cobrar uma taxa extra a usuários que compartilham a senha da sua conta com outras pessoas que não moram no mesmo endereço do titular. No próximo ano, a Netflix terá a difícil tarefa de coibir, em seus maiores mercados, uma prática que ela mesma alimentou.

Em julho, a empresa começou os testes na América Latina – pessoas que moram na Argentina, El Salvador, Honduras, Guatemala e República Dominicana estão sendo cobradas uma taxa extra caso seja constatado que sua senha está sendo usada em outros domicílios. Nesses países, quando o sistema percebia que uma outra casa usava o streaming por mais de duas semanas seguidas, passou a convidar o assinante a contratar uma casa extra em seu plano. O valor depende do país em questão, variando entre R$ 9 e R$ 16, e era cobrado novamente a cada nova casa contratada.

Após esses meses de testes, no próximo ano a empresa deverá trazer o modelo para os seus maiores mercados, como o Brasil e os Estados Unidos. E tudo indica que os assinantes não irão gostar tanto assim. A expectativa é de que muitas pessoas abandonem o serviço e se voltem para outras opções de streaming. Além disso, existem outras formas de entretenimento online para quem busca uma diversão mais dinâmica, como é o caso do cassino online seguro, onde é possível encontrar inúmeras modalidades de jogos, que vão desde a roleta ao poker, bingo e máquinas caça-níqueis. No cassinos-online.com, existem cupons de boas vindas para pessoas interessadas em testar a plataforma, seja com um bônus inicial ou com rodadas grátis.

“Amar é compartilhar”

Quando ainda estava ganhando tração mundialmente, a própria Netflix pregava o compartilhamento de senhas. Antigamente, quando a empresa era praticamente a única do setor de streaming de filmes e séries, era normal que usuários emprestassem a sua conta a familiares e amigos.

Por muito tempo, a Netflix alimentou a cultura do compartilhamento, já que ela funcionava como um marketing espontâneo que alimentava as visualizações. Com a chegada da concorrência, como HBO Max e Disney +, a indústria se reconfigurou e a empresa precisou mudar a sua estratégia. Assim, uma prática que ela mesma alimentou se tornou um dos seus maiores obstáculos.

Segundo a Netflix, mais de 100 milhões de pessoas assistem com o uso de senha alheia, emprestada de amigos ou familiares. Com a mudança, já é possível ter noção do impacto que a taxação poderá trazer e como há chances reais de que a empresa esteja irritando os assinantes existentes. As cobranças seriam uma espécie de “traição” à marca construída por anos, e se forem mal recebidas, poderão impactar na experiência do usuário e na confiabilidade do serviço.

Já se a taxação afetar pouco no lucro da empresa, isso poderá abrir caminho para outros serviços de streaming. Ao adotarem o mesmo modelo, todos coibiriam o compartilhamento de senhas e, talvez, trariam opções mais acessíveis com anúncios.

Dinheiro de volta

A estreia do plano de assinatura com anúncios nos EUA parece não estar indo muito bem. A Netflix não vem batendo as metas de audiência e vem devolvendo o dinheiro de empresas que estão anunciando no streaming. Aparentemente, a empresa só está entregando cerca de 80% da audiência esperada – e, aparentemente, os contratos iniciais dos anunciantes foram estruturados de forma que o pagamento fosse feito com base no número de espectadores alcançados.

Ademais, a pequena adesão de novos usuários ao plano com anúncios acabou derrubando as ações da empresa no dia 20 de dezembro. Uma fonte afirma que, em novembro, os assinantes do plano mais barato representaram 9% dos novos usuários da Netflix. Além disso, 43% dos que escolheram esse plano já eram assinantes da empresa.

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