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Servidores de 5 escolas do Morumbi realizam reunião e ato público

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Os servidores da educação que atuam em cinco escolas localizadas na região leste de Foz do Iguaçu realizam reunião de esclarecimento e ato público nesta sexta-feira, 06, às 19 horas, na Praça 7 de Setembro, no bairro Morumbi. A atividade conta com a parceria da comunidade, especialmente, de pais dos alunos matriculados nos cinco estabelecimentos de ensino que participam da mobilização.

Foto: Marcos Labanca
Sem acordo com o governo, educadores mantém paralisação

O ato público é promovido em conjunto pelas equipes dos colégios estaduais Almiro Sartori (Portal da Foz), Carlos Drummond de Andrade (Morumbi III), Dom Pedro II (Morumbi I), Pioneiros (Jardim Itália) e Tancredo Neves (Morumbi II). As cinco instituições somam quase cinco mil estudantes matriculados.

Durante a atividade, a população será esclarecida sobre o atual momento da paralisação e os motivos que levaram os educadores a decidir sobre a continuidade da greve. Para os trabalhadores da educação, a proposta formulada pelo governo não é suficiente para acabar com os problemas enfrentados pelas escolas, como a falta de professores e funcionários, carência de materiais básicos, precariedade na infraestrutura, entre outras deficiências.

“O objetivo da reunião é informar a população sobre os motivos que levaram os educadores a permanecerem em greve. Toda a comunidade pode participar do encontro, que será seguido de ato público em defesa da educação”, informa Sandra Regina Severo Kasper, professora e pedagoga do Colégio Carlos Drummond de Andrade.

As escolas da rede estadual de Foz do Iguaçu estão paralisadas desde o dia 09 de fevereiro. Na última quarta-feira, 04, em assembleia estadual, mais 20 mil trabalhadores da educação decidiram manter a greve por tempo indeterminado, rejeitando a proposta apresentada pelo Governo do Paraná durante as negociações com a categoria. Conforme estudo do Instituto Paraná Pesquisas, 90% dos paranaenses apoiam os educadores em greve.

De acordo com a direção da APP-Sindicato/Foz, a greve continua até que o governo atenda integralmente a pauta de reivindicações, adotando as medidas exigidas pelos educadores necessárias para reorganizar o funcionamento das escolas e iniciar o ano letivo.

“Durantes as negociações, o governo não estabeleceu prazos e garantias de que as suas promessas seriam cumpridas e encerrou o diálogo. Vale lembrar que a atual gestão já deixou de efetivar acordos anteriores. Em nossas reivindicações, estamos pedindo apenas que governo cumpra a sua obrigação de cuidar da educação pública, direito dos paranaenses, e não retire as garantias trabalhistas dos educadores”, diz Fabiano Severino, presidente da APP-Sindicato/Foz.

Contrariando as afirmações do governo, os educadores apontam diversos itens que não foram assumidos integralmente pelos representantes do Governo do Estado. São medidas consideradas essenciais para que os estabelecimentos de ensino tenham condições mínimas para voltar às aulas e receber alunos e trabalhadores da educação.

Para o sindicato, os principais pontos que exigem o comprometimento do governo são os seguintes: abertura de turmas e matrículas para evitar a superlotação das salas de aula, retomada do porte das escolas, convocação de todos os concursados aprovados, efetivação do repasse de recursos às escolas por meio do fundo rotativo, quitação de todas as dívidas de promoções e progressões de direito dos professores (as) e funcionários (as), redistribuição de aulas para organizar o ano letivo adequadamente e o fim imediato da restrição do direito dos trabalhadores à licença especial e ao início dos estudos no programa PDE.

Além disso, a categoria enxerga com desconfiança a intenção do governo em promover alterações na legislação, retirando direitos relacionados à carreira e à previdência dos servidores públicos estaduais.

 

 

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