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Sexualidade na Terceira Idade é tema de capacitação na Itaipu

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Os mitos envolvendo a sexualidade na terceira idade, as mudanças físicas, os efeitos das doenças, bem como da própria invalidez, serão debatidos, nesta quarta-feira (21), durante o segundo módulo do curso de “Cuidador do Idoso”, promovido pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde). O treinamento começa às 9h, no Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi).

A perda da libido e assuntos como saúde mental e bucal, necessidade de adoção de hábitos saudáveis e o uso de medicina alternativa também serão discutidos por cerca de 300 médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos que atuam no atendimento a esta parcela da população no Brasil, Paraguai e na Argentina. 

Segundo explica o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, assistente do DGB, a “Capacitação para Técnicos da Atenção Básica com o Cuidado com a Pessoa Idosa na Tríplice Fronteira”, foi proposta com o objetivo de preparar não somente os profissionais de saúde, mas toda a comunidade na assistência e para o convívio com os idosos.

A dificuldade existe porque até pouco tempo os idosos representavam uma pequena parcela da população. Hoje, com o aumento da expectativa de vida, a presença dos cidadãos e cidadãs com mais de 60 anos é cada vez mais significativa. “A comunidade está envelhecendo e se tornando longeva, por isso precisamos aprender a conviver adequadamente com esta nova realidade”, afirma.

Na avaliação do geriatra argentino Leandro Mierez, este curso vem ao encontro das necessidades do mundo atual. Para ele, os cuidadores dos idosos não estão qualificados para assistir pessoas nesta faixa etária. Inclusive, no entendimento de Mierez, os próprios idosos não foram preparados para envelhecer, mas estão vivendo mais. “Podemos dizer que o mundo está mais velho”, ressalta.

Números – Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 21 milhões de brasileiros têm mais de 60 anos. Na última década, a população cresceu 21%, enquanto o número de idosos aumentou mais de 40%.

A transformação é considerada pelos técnicos do IBGE como rápida. Há 50 anos, a esperança de vida era de 54,6 anos. Para quem nasce hoje, a expectativa é de que viverá em média até os 72 anos. Estudos apontam que, em 2050, os idosos representarão 29% dos brasileiros.

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