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Sismufi cobra reposição de 6,5% em parcela integral

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O Sismufi (Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu) iniciará nesta semana a negociação sobre a Data Base 2012. O índice de inflação relativo ao período de maio do ano passado até abril é de 6,5%. A diretoria reivindica este percentual de reposição e também cobra, á pedido dos servidores, 24% de perdas salariais durante o mandato do prefeito Paulo Mac Donald.

Em assembléia realizada na última sexta, 27, os servidores apoiaram a decisão de abrir negociação com o Poder Executivo com base no índice de 6,5%. No encontro, a categoria fez questão de ressaltar que não quer receber a correção salarial de forma parcelada. No ano passado, a Administração concedeu 7,5% , mas em parcelas, o que não agradou os trabalhadores.

" O papel do sindicato é apresentar as propostas e, somente concretizar um acordo, caso haja consenso. Ano passado não tivemos tempo de negociação, pois a atual diretoria, sob a presidência de Valter André Ferreira, havia entrado a poucos dias no Sismufi. Neste ano, a categoria já se pronunciou e pede a reposição em parcela única, como ocorreu em outras cidades do mesmo porte de Foz", ressaltou o diretor Jurídico, Marcos Poncio.

Poncio lembra que não se trata de aumento real, por isso os servidores solicitam também as perdas salariais. " A reposição não é aumento real. Temos perdas de 24%. Não há maneira de se conceder em uma única parcela, mas queremos uma posição para o pagamento, já que houve uma promessa do gestor de não deixar o acumulado antes do final do mandato", observou.

Segundo cálculos do sindicato, o prefeito pagou 1,2% de perdas referente ao ano de 2005 ano passado. O restante, que compreende 3,14% de maio de 2005 até abril de 2006, 5,14% inflação de maio de 2008 a abril de 2009, e as correções salariais de 2006, 2008 e 2009 – este último ano, quando a antiga diretoria organizou uma greve considerada ilegal pela Justiça – permanece em atraso.

"Já apresentamos a proposta, agora vamos ouvir o prefeito. Depois realizaremos outra assembléia até que haja ou não o acordo. Em último caso, se a maioria não concordar pode haver uma paralisação. A decisão cabe aos servidores, por isso é importante a participação neste momento", enfatizou o diretor.

Reposição não atende interesses políticos – De acordo com Marcos Poncio, o Sismufi ainda não conseguiu, mas pretende incluir a negociação salarial em Lei. Ele explica que todo ano surgem políticos oportunistas que tentam se aproveitar do debate da Data Base para, no final das contas, mais atrapalhar do que ajudar.

Ainda dentro do tema político, o diretor Jurídico explica que um trabalho de conscientização será feito pelo Sismufi. A ideia é que os servidores, durante as eleições deste ano, avaliem o perfil e as propostas dos candidatos para o funcionalismo público, "assim a categoria ganha mais força para que as reivindicações sejam atendidas", disse.

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