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Sistema de saúde mental de Foz do Iguaçu será reestruturado em 2012

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O Caps 2 que funciona na avenida Juscelino Kubitschek será transferido de prédio até a metade do ano. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Alexandre Kraemer, os pacientes reclamam que a localização é muito perigosa por conta do fluxo de carros, e o prédio também não conta com corrimãos e apoios de segurança na parede.

O secretário explicou que a prefeitura não pretende fazer reformas no prédio atual por ser uma casa alugada e ter um contrato curto. O objetivo é fazer as adaptações onde serão as novas instalações. A partir do segundo semestre o CAPS 2 passará a funcionar onde atualmente é o Corpo de Bombeiros do Morumbi 3. Para isso é necessário a construção de mais banheiros e rampas de acessibilidade.

Foto: AMN
Secretário de Saúde adiantou os planos para 2012 no setor de atendimento psicossocial

A ideia é também criar um novo centro de atendimento psicossocial especializado em crianças, será o CAPS I, a previsão é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre. Já o CAPS AD, especializado no atendimento de dependentes químicos e alcoólatras deve cadastrar mais leitos de internação no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, atualmente o centro conta com a reserva de 10 leitos, a ideia é aumentar para 20 ou 30.

A quantidade de leitos destinados ao tratamento mental hoje no município atende à demanda, porém o secretário explicou que há a necessidade de aumentar porque ele está prevendo o avanço das drogas. Segundo ele, cada vez mais aumentam os casos de usuários de crack buscando o tratamento.

Segundo o secretário o atendimento feito a pessoas com distúrbios mentais ou em viciados em drogas prevê cada vez menos internações. “O sistema manicomial é algo desumano, esta prática de desospitalização já vem acontecendo há mais de 10 anos no Brasil, a ideia é que a família esteja presente para humanizar o tratamento”, afirmou.

Além dos leitos no Hospital Municipal, o sistema de saúde mental conta também com um convênio com o Hospital Psiquiátrico Vera Cruz em Santa Terezinha, onde os pacientes podem ser internados por no máximo 45 dias, com a possibilidade de uma renovação no mesmo período caso o médico responsável pelo caso julgue necessário.

Um dos maiores problemas para enfrentados pelo sistema de saúde mental é o tratamento feito em pacientes que não tem família. Estes passam pelo período de desintoxicação de drogas que costuma durar em torno de 12 dias e depois acabam voltando para as ruas porque o CAPS não é um espaço de internação. Atualmente no município dois pacientes são abrigados pelo Lar dos Velhinhos e moram lá recebendo todo apoio do município para fazer o tratamento mental.

Medicamentos – Kraemer afirmou que todos os medicamentos necessários para o tratamento de saúde mental são disponibilizados gratuitamente pelo município em sete farmácias públicas – nos postos de saúde. A cidade conta com 16 farmácias em postos de saúde e 37 farmácias privadas conveniadas com o sistema de saúde que distribuem gratuitamente medicamentos básicos como antibióticos, para pressão alta ou diabetes.

Segundo Kraemer, ele está fazendo uma redistribuição dos medicamentos pela rede, e pretende ampliar a gama disponível atualmente.

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