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Sou gincaneiro

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Desde que comecei a trabalhar com jornalismo diário, há uns 4 anos, ouço falar da Gincana "Crube da Onça". Primeiro não entendia muito bem o que era, logo depois me deu uma vontade incrível de participar – sempre gostei muito destas atividades em grupo. Mas nunca conheci ninguém que poderia me convidar para eu me "enturmar". Até que no final do ano isso mudou, eu não recebi um e sim dois convites para integrar uma das equipes participantes.

O primeiro convite foi da amiga Maristela Sampaio da equipe Brahmanis e em seguida fui convidado a integrar a equipe Montaña. Mas sempre fiquei com um pé atrás, "vai que eu não cumpro com as expectativas dos participantes? Seria uma decepção…", pensava.

Até que este ano conheci uma pessoa fantástica, o Ahmed Ali, que me fez um convite especial e me impulsionou ainda mais para participar. Agora não tinha como recusar. Os amigos Kelli Padilha e Fábio Kiss também foram uns lindos, me contando sobre as experiências adquiridas a cada gincana. E eles sempre contavam as histórias emocionados, com aquele brilho nos olhos característicos de pessoas apaixonadas, sabe?

Outra pessoa que foi de uma simpatia extrema comigo foi a Danielle Hernandes, uma linda lá de Cascavel. Me mandando mensagens a cada instante na semana anterior a gincana, para garantir a minha participação.

Aceitei o desafio bem sem entender o que significava a gincana e o que eu iria fazer direito lá dentro, mas bom… vamos nessa!

Na primeira reunião já comecei a enteder um pouco: Gincana é amizade, parceria e "sangue nos olhos"!

Eu sou daquelas pessoas que demoram um pouco para se enturmar e só pego no tranco quando realmente já entendo de todos os processos dos quais estou envolvido, então demorei um pouco para performar.

A Gincana deu o start -> começa então a loucura, muitas e MUITAS provas para cumprir em pouquíssimo tempo.

Fiquei nas provas mais "tímidas", mas sempre tentando performar 100%.

Mesmo com grande medo no coração, tinha sempre alguém ali por perto para falar, "boa sorte", "vai com tudo!", "arrasa", "se supere"… E isso foi o essencial!

E para falar a verdade, estava passando por um momento pessoal nada fácil, achei que isso poderia me atrapalhar. Mas com o apoio do meu grupo esqueci totalmente de todos os meus problemas.

A minha equipe foi realmente demais em todos os sentidos. Em nenhum momento me senti descolocado e me senti amado de mais, como nunca aconteceu. Também não senti o ar de superioridade de ninguém, muito característico em provas de grupo. E o presidente da equipe, Maurício Palú – uma pessoa sensacional, um líder humilde e autêntico.

No final aprendi que o objetivo da gincana nem é a competição, mas sim amizade, o companheirismo e calor humano. E se estamos bem com nós mesmos e principalmente com o próximo, performar nas provas é a coisa mais fácil do mundo.

E com certeza por isso que a "Mistureba" (posso falar isso com orgulho) ganhou a 17a Gincana Crube da Onça!

Quero dar os parabéns a todas as equipes que participaram deste lindo evento, em especial à organização que realizou uma Gincana perfeita e memorável! Valeu, Emerson da Fré e equipe.
 

 


 

* Garon Piceli adora fazer coisas das quais não entende muito bem. É especialista em generalidades e edita o portal ClickfozSiga no Twitter: @garonpiceli

 

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