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Técnicos canadenses conhecem o programa Cultivando Água Boa

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Quatro técnicos canadenses da região de Québec e nove franceses de Rhône-Alpes, que estão no Paraná em missão de cooperação trilateral, visitam a Itaipu Binacional neste sábado (14), para conhecer mais detalhes do Programa Cultivando Água Boa. O programa engloba as quatro áreas básicas do acordo de cooperação entre o governo do Paraná, o Canadá e a França: turismo rural, agroindústria familiar, cultivos florestais e agroecologia.

Os técnicos que estão no Paraná desde segunda-feira (9), já estiveram em Toledo, em Cascavel e em Marechal Cândido Rondon. Neste último município, acompanhados de técnicos de Itaipu, conheceram o projeto de agricultura orgânica do Cultivando Água Boa.

No Paraná, a cooperação trilateral envolve as secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e Turismo, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emater, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Centro Paranaense de Referência em Agroecologia e Ecoparaná.
 
Polinuclearização –  “O Brasil, há até muito pouco tempo, só comercializava com os Estados Unidos, mas o Paraná está agora no caminho da polinuclearização do mundo, da multiplicidade das parcerias”, disse o governador Roberto Requião na recepção aos visitantes, em Curitiba. “Os grupos que estão aqui têm feito parcerias extraordinariamente bem sucedidas com nosso Estado e nós festejamos, porque temos que quebrar essa estrutura monolítica de relacionamento único e comercial”, acrescentou.

Para o diretor do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia e coordenador-geral da missão, Filipe Braga Farhat, os técnicos canadenses e franceses conhecerão em campo as experiências do Estado nos quatro temas propostos. “Especialistas nesses assuntos vão visitar o interior para ver quais tecnologias são usadas e de que maneira. Eles vão comparar com o que fazem lá, nos dar algumas idéias”, ressaltou.

Intercâmbio – Na opinião do ministro, tanto Rhône-Alpes, como Québec são fortes produtores agrícolas, por isso, disse, “este intercâmbio vai permitir a troca de índices de excelência. O Paraná vai absorver aquilo em que eles estão mais adiantados, e eles vão receber a cooperação do Estado naquilo que nós temos vantagem competitiva, como a agricultura familiar”.

Para a representante do governo de Québec, Lise Gravel, integrante da comitiva, o Paraná pode inspirar outros parceiros nessa vontade de compartilhar experiências. Em relação ao interesse do Canadá nesse compartilhamento, ela citou os setores da agroindústria alimentar, ciência e tecnologia, e cultura. “Encontrei-me com representantes da Secretaria da Cultura e provavelmente vamos iniciar uma cooperação no setor de museologia e cinema, na produção de filmes independentes”, revelou Lise.

Já para o representante de Rhône-Alpes, Guy Palluy, o interesse da sua região é na produção de alimentos não-transgênicos. “Foi feito uma pesquisa na França, e 70% da população declarou que não quer comer organismos geneticamente modificados, nem direta nem indiretamente”, afirmou. “Como hoje nós importamos e demandamos proteína alimentar, o Paraná pode ser o fornecedor para nossa região”.

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