A faixa de fronteira brasileira possui uma largura de cento e cinquenta quilômetros e tem uma extensão aproximada de quinze mil quilômetros, abrangendo dez países, cerca de dez milhões de habitantes e mais de quinhentos municípios, dos quais, Foz do Iguaçu é o maior.
O Brasil tem um território continental. Entendido como o coração – econômico e geográfico – da América Latina, o país tem dificuldades históricas no controle e manutenção de suas fronteiras, estendidas por uma dezena e meia de quilômetros, ao longo de onze dos estados da Federação.
Assim, além de estratégicas, as fronteiras brasileiras são fundamentais para a manutenção da soberania nacional. Entender as fronteiras dentre de um contexto estratégico – com sustentabilidade econômica, social e ambiental – deve ser uma Política de Estado e estar na pauta dos debates nacionais.
Neste contexto, e entendendo o Turismo como uma ferramenta de desenvolvimento das regiões de fronteira, o POLOIGUASSU, a Secretaria de Estado do Turismo, a Confederação Nacional do Comércio e o Núcleo de Integração e Desenvolvimento de Fronteira do Paraná vão coordenar no mês de dezembro, em Foz do Iguaçu, o I Seminário Latino-Americano de Turismo de Fronteira: Turismo como fator de desenvolvimento e integração da Faixa de Fronteira.
O objetivo do Seminário, que vai reunir mais de quinhentos técnicos, é dar suporte às políticas públicas de turismo em faixa de fronteira e reunir os diversos atores do setor para discutir formas de otimizar ações e iniciativas nas cidades que compõem a Faixa.
A proposta foi apresentada a membros dos Ministérios do Turismo, das Relações Internacionais e da Integração Nacional, além do Conselho Nacional de Turismo e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e recebeu importantes indicativos de apoio e adesão.
E Foz do Iguaçu, por ser a maior cidade da Faixa de Fronteira, tem a obrigação de ser protagonista neste debate, que vai envolver questões inerentes às condições urbanas e fronteirícias, relacionadas com o turismo.
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