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Unila abre processo de seleção de alunos estrangeiros para 2016

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A Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (PROINT) publicou, na última segunda-feira, 23, o edital 017/2015 com as regras para a seleção de estudantes estrangeiros, provenientes de países de língua espanhola da América Latina e Caribe, para ingresso em 2016. São 707 vagas, correspondentes a 50% do total ofertado pela Unila.

Diferente do que ocorria em anos anteriores, todas as inscrições serão recebidas pela Unila em um único processo, por meio de formulário eletrônico, sem a pré-seleção pelos países. A inscrição para o processo seletivo é gratuita e deverá ser realizada, exclusivamente, no site seleccion.unila.edu.br até o dia 11 de janeiro. Há uma versão do edital em espanhol apenas como apoio de leitura. É importante que o candidato preencha os anexos em português.

Podem disputar as vagas candidatos que tenham nacionalidade, legalmente comprovada, do seu país de residência e que não possuam visto – permanente ou temporário – para o Brasil, incluindo o VRT (Visto de Residência Temporária para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul). Também é preciso ter concluído o ensino médio ou equivalente, com aproveitamento igual ou maior que 60%.

Neste edital, há uma série de novidades implementadas pela PROINT. As principais são a unificação dos processos seletivos e a inscrição por formulário eletrônico. “Com o formulário eletrônico, buscamos atingir mais candidatos e dar mais agilidade ao processo. As mudanças também atendem exigências dos órgãos de controle brasileiros”, explica a pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais, Cláudia Bisaggio Soares.“Qualquer candidato com acesso a um computador pode fazer a inscrição. Não vai precisar se deslocar para isso”, completa o professor e coordenador de Relações Internacionais, Luis Evelio Garcia Acevedo.

No preenchimento do formulário, o candidato deve escolher o tipo de vaga: com auxílio estudantil – para os que estão em situação de vulnerabilidade econômica – ou sem o benefício. Nessa fase, os documentos necessários deverão ser digitalizados e incluídos em formato PDF. Os documentos pessoais e escolares deverão estar legalizados nos consulados do Brasil no país de origem, apenas para a efetivação da matrícula. Os futuros alunos também poderão fazer uma matrícula provisória e apresentar os documentos legalizados em até 150 dias a partir da chegada ao Brasil.

A seleção será feita por uma banca específica e dividida em duas fases: eliminatória, com base nas exigências e documentos; e classificatória, de acordo com análise curricular. A exceção é o curso de Música que tem prova e requisitos específicos.

O critério de classificação inclui uma bonificação de até 20%, baseada na relação entre a área do Ensino Médio cursada pelo candidato e o curso escolhido. “O objetivo é reduzir a reprovação e a desistência do curso. É um estímulo”, diz o coordenador de Relações Institucionais, Henrique Kawamura.

Segundo as técnicas em assuntos educacionais, Leila Yatim e Marianna Silva, que também atuam no processo de seleção, os estudantes têm a possibilidade de fazer duas opções de curso, em ordem de preferência. Dessa forma, há melhor distribuição e preenchimento das vagas. Outra mudança no processo é a inclusão de um prazo para a confirmação de aceitação da vaga pelo candidato selecionado, em formulário eletrônico. Com isso, a PROINT espera realizar nova chamada de estudantes estrangeiros para a ocupação das vagas que não forem preenchidas.

A pró-reitora e os coordenadores da PROINT também solicitaram o apoio do Ministério das Relações Exteriores, que ofereceu a ajuda de agentes educacionais nas embaixadas do Brasil na América Latina e Caribe, para o acompanhamento do período de inscrições.

A equipe realizou, nos últimos meses, algumas missões internacionais para apresentar a Universidade aos governos de vários países latino-americanos: Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. “Nas nossas missões internacionais, focamos a qualidade dos cursos da Unila. Estamos em um momento em que temos a vantagem de ter os cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação em processos rigorosos e com ótimos conceitos. Também destacamos o perfil integrador, nossa característica de bilinguismo, de interdisciplinaridade e multiculturalidade na formação do profissional”, afirma Garcia. O fato de a Unila não exigir proficiência em língua portuguesa, segundo ele, também é uma vantagem para o aluno de língua espanhola que deseja estudar no Brasil.

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