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Unila faz sistema de mapeamento que permite conferir a atuação da Universidade

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Servidores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) desenvolveram o Mapeamento Social da Região de Fronteira Trinacional: Brasil, Argentina e Paraguai. Rafael Palmeira e Rogério Moreira, servidores técnico-administrativos ligados à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), realizaram um levantamento dos principais grupos, coletivos, movimentos sociais, organizações não-governamentais e outros atores sociais que atuam na região. Os dados coletados estão disponíveis para toda a comunidade na plataforma digital Umapas – unila.edu.br/umapas.

A iniciativa tem o objetivo de incentivar os projetos desenvolvidos pela Unila a atuarem de forma conjunta, com agentes comunitários que já trabalham nos diferentes espaços da cidade. Rafael Palmeira conta que o levantamento iniciou em bancos de dados consolidados na região, mas também por meio da indicação dos próprios atores com os quais iniciou contatos. “Um acaba indicando outro, e assim a gente vai alimentando o sistema”, disse.

Após abordagem inicial e entrevistas, os dados são inseridos na plataforma por Rogério, responsável pela questão estrutural e por identificar qual seria o modelo ideal para realizar esse tipo de ação. “Estudamos quais ferramentas seriam mais interessantes e, a partir do momento em que escolhemos uma, passamos a entender as suas particularidades e como desenvolver o projeto, sempre atentos à opção de um software de código aberto para não ter problemas com licenças, e também usar um servidor interno, para que não ficássemos reféns de possíveis perdas de dados”, explica.

Extensão e territorialidade

Agora, Rogério e Rafael estão concluindo um novo desafio: cadastrar os projetos de extensão realizados pela Unila em 2016. Dessa forma, todos podem ter acesso à identificação, no mapa, de onde a Universidade está atuando na região e com quais atores sociais está se relacionando. Tudo isso em caráter experimental, como fazem questão de frisar. Mas o resultado já tem chamado a atenção de outras áreas, a exemplo da Graduação e da Pesquisa. Com base nessa primeira experiência, a Reitoria propôs a criação de um grupo de trabalho e a institucionalização do projeto, a fim de que seja possível desenvolver novas estratégias com as partes interessadas.

Rogério reforça que o projeto inicial era estratégico para a PROEX, porque a ideia era fortalecer a presença da Unila com os projetos de extensão que são desenvolvidos na cidade, provocar a articulação com os atores, fazer com que um conheça o outro e dialogue com a Universidade. “A partir daí começamos a vislumbrar outras possibilidades. Chegamos ao nosso limite de capacidade de desenvolvimento. Agora podemos, com outros setores, promover a institucionalização do projeto e mapear, por exemplo, onde estão os projetos de pesquisa desenvolvidos pela Universidade. Agora a gente pode, e precisa, construir uma versão mais robusta”, conclui.

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