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Vacinação contra a Influenza começa segunda (25)

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Com o slogan “Vacinação para quem precisa de proteção – Um direito assegurado pelo SUS”, tem início na próxima segunda-feira (25), em todas as unidades de Saúde. A campanha nacional de vacinação contra a Influenza 2011, quer atingir 80% da população entre crianças entre seis meses e dois anos, gestantes, trabalhadores da saúde, indígenas e pessoas com idade acima de 60 anos no município.  A dose será ministrada nos horários de funcionamento das UBS.

A ação que pretende reduzir os indicadores de mortalidade e as internações pela gripe prevê a imunização de 31.546 pessoas, entre 3.360 trabalhadores da saúde da rede pública e privada;  4.054 gestantes em qualquer fase da gravidez; 6.800 crianças entre seis meses e dois anos; 17.332 idosos e indígenas em todas as faixas etárias. A orientação é que todas as pessoas dos grupos prioritários sejam vacinadas, mesmo as imunizadas contra a influenza pandêmica (H1N1) 2009.

Para 2011, a vacina Influenza fragmentada e inativa, a ser utilizada é trivalente e tem a seguinte composição: vírus influenza A (H1N1), vírus influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. A vacina é segura e tem contraindicações restritas, por exemplo, pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados. E m doenças agudas, moderadas ou graves, a recomendação é adiar a vacina até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações.

A documentação a ser apresentada não é obrigatória, mas, a recomendação é levar a identidade, mesmo que a pessoa não disponha do cartão de vacinação, que deve ser apresentado para atualização das vacinas previstas.

O que é Influenza? – A influenza é uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

Apesar de considerada por muitos como uma doença benigna, a influenza é capaz de causar efeitos devastadores na população de um país. O seu controle exige uma vigilância qualificada, somada às ações de imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior vulnerabilidade, que incluem os idosos, crianças, povos indígenas, trabalhadores de saúde e gestantes.

A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração, até formas clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, caracterizam-se pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia, podendo ocorrer complicações como otites, sinusites, bronquites e quadros graves.

Os casos graves da doença estão frequentemente associados à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são muito mais comuns entre os idosos, as pessoas com história de patologias crônicas ou outros grupos de maior vulnerabilidade, que contribuem para a elevação das taxas de morbimortalidade, como gestantes, indígenas e crianças. A vacinação desses grupos é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais custo-efetiva estratégia de prevenção para a redução da ocorrência da doença, internações e óbitos.

Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente. Se referem ainda a redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza.

Apesar da evidência epidemiológica robusta para a fatalidade aumentada relacionada à Influenza na gravidez, as gestantes tiveram as taxas mais baixas de cobertura vacinal entre todos os adultos recomendados para receberem a vacinação contra a Influenza.

O Brasil tem buscado nesses últimos anos a vacinaçãvero, de no mínimo 80%, de seus munícipes eleitos a vacinação, atingindo coberturas vacinais de: 85,7%; 75,9%; 74,9%; 83,1% e 79,06% no período de 2006 a 2010, respectivamente.

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