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Veículo elétrico de Itaipu percorre as Américas

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A maior viagem de longa distância feita por um veículo 100% elétrico chegará ao fim nesta quarta-feira (17), em Foz do Iguaçu. O protótipo do Projeto Veículo Elétrico (VE) da Itaipu, modelo Palio Weekend, chegará à usina às 9 horas, após rodar 20.400 quilômetros pelas três Américas, passando por 15 países.

A expedição, chamada Zero-Emission, comandada pelo jornalista Paulo Rollo, partiu de Los Angeles, na Califórnia (EUA), no dia 9 de abril, e fechará o percurso no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade, o Galpão G5 da Itaipu.
 

Fotos: Jeanne Look
Veículo elétrico começa no altiplano chileno, parte final da viagem

A previsão é que o VE passe pela Barreira de Controle às 9 horas, siga para o Mirante Central, Mirante do Vertedouro, até chegar ao G5, para apresentação do veículo e coletiva de imprensa. Participarão da entrevista Paulo Rollo e o coordenador brasileiro do Projeto VE, engenheiro Celso Novais.

Além de Estados Unidos e Brasil, o roteiro incluiu México, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Paraguai e Argentina. 

 
Em Honduras, exemplos da mais moderna tecnologia e do mais rudimentar meio de transporte

 

 

No caminho, o VE enfrentou condições extremas de piso e de temperatura – como o forte calor de 45ºC da região da Baixa Califórnia, no México, até o frio intenso de -17ºC no extremo norte do Chile, na região da Cordilheira dos Andes. 
 
De acordo com Paulo Rollo, o veículo elétrico respondeu 100% ao desafio e não apresentou qualquer problema nos 128 dias de viagem. “Enfrentamos neve, cascalho, barro, e o VE se comportou muito bem. Está inteiro”, afirmou.
 
O calor mexicano, de até 45ºC, foi um dos maiores desafios enfrentados pelo veículo elétrico

 

  
As maiores dificuldades, segundo ele, foram a burocracia aduaneira da América Central, a falta de sinalização das rodovias e a baixa qualidade do asfalto.
  
A ideia inicial era percorrer 25 mil quilômetros, mas a expedição teve de abortar o trecho da Patagônia, primeiro devido às cinzas do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, no Chile; depois, por causa da neve que se acumulou na estrada.
 

 

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