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Viagens de Incentivo crescem no Brasil

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Em 2008, o setor de viagens corporativas (incluindo empresas que atuam com passagens aéreas, hospedagem e locação de automóveis) obteve um faturamento de R$17,46 bilhões e movimentou R$33,01 bilhões, superando o ano de 2007 em 6,80%. Estes números foram divulgados no 3º IEVC (Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas), que aconteceu durante o 4º LACTTE – Encontro Latino-Americano de Viagens Corporativas e Tecnologia. Outro dado importante é que no ano passado este mercado gerou 227.254 empregos diretos e 254.524 indiretos.
 
Isso se deve ao fato de que, empresas de todos os segmentos e portes se preocupam com a satisfação, fidelização e motivação de seus principais públicos, ou seja: funcionários, clientes e fornecedores. Por isso, investir em ações motivacionais, como uma viagem de incentivo, por exemplo, é uma das maneiras mais inteligentes para alcançar esse objetivo e trazer melhorias na produtividade e aumento nos lucros.
 
Em média, o investimento em uma viagem de premiação varia de R$400.000,00 a R$1.000.000,00, dependendo do destino, número de passageiros e detalhes do roteiro. A Duo Turismo, uma das empresas mais conceituadas desse setor (que viu suas operações aumentarem em 10% em 2008, o que a deixou acima da média do mercado) cita alguns eventos que exemplificam bem estes números.
 
Cases de sucesso – Uma empresa nacional do setor alimentício investiu cerca de R$600.000,00 para levar 25 casais de distribuidores de seus produtos à África do Sul. O roteiro teve início em Sun City e todos ficaram hospedados no Hotel The Palace (seis estrelas). A viagem seguiu para a reserva de Kapama, onde aconteceu safári fotográfico, passeio de balão e de elefante pela savana. A última parada foi a Cidade do Cabo, (uma das seis mais belas do mundo) onde desfrutaram dos melhores restaurantes e degustaram os mais saborosos vinhos sul-africanos. Por fim, para a festa de despedida no famoso Pigalle, os premiados tiveram o privilégio de passear em carros antigos com chofer.
 
Um outro case também interessante foi a viagem para a Cidade de New York, solicitada por uma grande empresa do ramo de seguros, na qual 40 participantes tiveram direito a vôo em classe executiva, recepção com limusine, hospedagem em um hotel conceito da Rede W, passeio de helicóptero por Manhattan (direito que estava suspenso desde o 11 de setembro de 2001) e um jantar inesquecível em um iate de luxo até a Estátua da Liberdade.
 
Além disso, eles desfrutaram de um café da manhã no restaurante Le Train Blue, na loja de departamentos Bloomingdale’s, com direito a um crédito de US$500,00 para realizarem compras nessa mesma loja. Almoçaram e jantaram em restaurantes como o Nobu, The River Café, Barollo e Bull and Bear, foram presenteados com gravatas e lenços da Ralph Lauren, chaveiros e pulseiras da Tiffany, chocolates da Martines e Champagne Veuve Clicquot. Tudo isso gerou um investimento em torno de R$800.000,00.
 
Segundo pesquisas, uma viagem de incentivo é uma experiência que pode ficar na memória do participante por até 12 anos.  Com isso, o investimento passa a ser pequeno, perto do retorno gerado pelo prêmio. “Quem viajou quer voltar, quem não viajou, dedica-se ainda mais para ser um dos contemplados em uma próxima vez”, diz Sallowicz. “As metas das empresas aumentam a cada ano, ou seja, para serem premiadas, as pessoas têm que fazer cada vez mais e melhor, o que só aumenta a produtividade das mesmas”, conclui.
 
Este modelo já funciona muito bem nos Estados Unidos há bastante tempo. No Brasil, vem crescendo e mostrando números cada vez mais impressionantes.

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