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Governo investe em ações para prevenir violência contra crianças e adolescentes em Foz do Iguaçu

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Somadas as ações desenvolvidas pela secretaria da Segurança Pública na repressão do crime, no combate ao comércio ilegal de armas e ao tráfico de drogas, em Foz do Iguaçu e na região da fronteira com o Paraguai; a secretaria da Criança e da Juventude executa programas com objetivo de promover a inserção de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

O programa Atitude que tem como meta a superação do ciclo de violências contra crianças e jovens, na condição de vítimas ou autores, está em cinco bairros de Foz do Iguaçu: Jardim América, Três Lagoas, Portal da Foz, Cidade Nova e Porto Meira. Cerca de 10 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e suas famílias, são beneficiadas na cidade. O Atitude foi implantado nas dez cidades paranaenses com os maiores índices de violência contra crianças e adolescentes e também de casos em que os adolescentes aparecem como autores de atos infracionais.

Foz do Iguaçu também está entre as 30 cidades do Paraná que vão receber os Centros da Juventude. A escolha das cidades levou em consideração critérios como população, renda per capta, número de homicídios na população entre 15 e 19 anos; apreensões de adolescentes devido ao envolvimento com drogas; violações de direitos fundamentais previstos Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a procedência de internação de adolescentes nos Centros de Socioeducação. Na cidade, o Centro será construído no Jardim Guarapuava e vai atender diversas comunidades próximas.

PESQUISA – Em relação à pesquisa Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgada na terça-feira (21) em Brasília, a secretária de Estado da Criança e da Juventude do Paraná, Thelma Alves de Oliveira, afirmou que as informações devem servir para o fortalecimento de políticas públicas integradas direcionadas a crianças e jovens que se encontram em situação de exposição à violência.

Segundo a secretária, a pesquisa mostra a necessidade de todas as instâncias governamentais investirem em políticas públicas nas áreas da saúde, educação, criança e juventude e segurança pública para evitar a ocorrência de mortes violentas e outras situações que poderiam ser evitadas. “A validade do trabalho é a possibilidade de aprofundar a compreensão sobre esse fenômeno e mobilizar a família, o Estado, a sociedade em geral, para enfrentar esta situação. Mas não pode ser interpretado como verdade absoluta. É uma leitura pontual e limitada, não analisa o universo e a realidade dos municípios”, comentou.

Thelma criticou ainda a elaboração de rankings para assuntos relacionados à violência, por se tratar de uma comparação entre diferentes realidades, sem contextualização. “Traduzir as mortes em números é simplificar a questão. Entretanto, toda vida deve ser valorizada porque carrega em si um valor absoluto, que não pode ser computado estatisticamente”, enfatizou.

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