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Itaipu vira laboratório de descobertas para escoteiros do Jamboree

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Na Aldeia Global são realizadas atividades interativas relacionadas aos temas: paz e compreensão;
ciência e tecnologia; arte e cultura; e saúde e meio ambiente.

 

Nem só de aventuras em meio à natureza ou de passeios a pontos turísticos se notabiliza o 4º Jamboree Nacional Escoteiro. A organização do encontro fez das instalações do acampamento dentro da usina um “mundo” de conhecimento e local de novas experiências. Da descoberta de uma habilidade adormecida na elaboração de artefatos de madeira ao contorno de dificuldades comuns para deficientes físicos, os escoteiros se encantam entre uma e outra trégua da chuva em Foz do Iguaçu.

Na programação diária do evento, dois módulos – “Manualidades” e “Aldeia Global de Desenvolvimento” – são realizados na hidrelétrica. De segunda até sexta-feira desta semana, cada um dos oito grandes grupos de escoteiros participantes (os subcampos) dedica meio período de um dos cinco dias de programação para as atividades de Manualidades e um dia inteiro para a Aldeia Global.

 

“Procuramos complementar o aprendizado teórico que eles têm na escola com experiências práticas”, afirma Luiz César Horn, gerente de atividades escoteiras e coordenador da programação do 4º Jamboree, que veio de Curitiba. “A idéia é proporcionar aos jovens uma visão mais ampla e realizar atividades interativas”, destaca. Aulas de técnicas de pintura, de gravura em metal e de construção de bancos de madeira, por exemplo, fazem parte desse repertório. Parte do resultado do trabalho da garotada é doado a instituições de caridade.

 
Aprovação

 

Escoteiras exibem com orgulho a mesinha de madeira feita por elas próprias

 

 

Como se tornou comum crianças e adolescentes trocarem atividades ao ar livre ou brincadeiras simples e manuais para passar horas na internet ou no videogame, a reação de alguns jovens durante as oficinas chega a surpreender os organizadores. “Alguns nunca pegaram em um martelo e ficam maravilhados depois de fazer um banco de madeira”, ressalta Horn. “É em oportunidades como essas que, muitas vezes, se revela um grande potencial escondido”, destaca. “Brincando eles podem até descobrir uma profissão”, complementa Nair Maruo, coordenadora da Aldeia Global de Desenvolvimento.

O aprendizado de conceitos e práticas de convivência social também são trabalhados e bem assimilados pelos escoteiros. “Aqui a gente aprende muita coisa legal”, diz José Dias Moreira Neto, de 13 anos, que veio de Uberlândia (MG). Questionado sobre “o que de mais legal” acontece no Jamboree, o menino responde sem titubear. “É a amizade e o companheirismo”, resume.
 

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