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Neymar amadureceu

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Neymar será o capitão contra o Paraguai. Está mais maduro, focado em ser o melhor do mundo. Tite deve escolhê-lo  para usar a braçadeira na Rússia em 2018. Se tudo correr bem o Brasil conquista o hexa e Neymar naturalmente vai ganhar a Bola de Ouro e ser eleito o melhor do mundo.

É questão de tempo. Desde a conquista do título nas Olimpíadas, o nível técnico de Neymar tem crescido muito. Em muitos jogos pelo Barcelona ele já consegue se destacar mais que Messi. Mas ele se mostra muito tranqüilo a respeito. Não esquece que o craque argentino foi quem o ajudou quando ele chegou à Catalunha. “Messi  me ajudou muito quando cheguei. Tive muita dificuldade no começo. O melhor do mundo chega e fala ”calma, as coisas vão se encaixar, mostra  o seu jogo”.  Isso me fez bem. Temos uma relação maravilhosa, somos amigos. Isso ajuda em campo. O Suárez também, nos damos bem. Um ajuda o outro” . Neymar diz não gostar dessa disputa em ser melhor que Messi e Cristiano. “Admiro o dois. Um deles está ao meu lado todos os dias. É o melhor que já joguei.  Só quero ser melhor do que eu. Só quero sempre me superar”.

tite e neymar

Ele volta a ser o capitão depois de ter abdicado da braçadeira após a Olimpíada. Passaram-se muitos dias. Ele aceitou o rodízio que o técnico optou para a escolha do capitão a cada jogo. “É por ele que vale esse esforço. É um cara que eu já admirava de longe e agora perto muito  mais. Por ele eu aceitei”. 

Tite disse que Neymar merece a tarja de capitão, pois é um líder técnico, um garoto que muitas vezes tem pressões desumanas.

A verdade é que Neymar cresceu muito com Tite. Já não existe aquela pressão sobre ele não funcionar ou até mesmo não jogar e o time desmoronar. Tite conseguiu encaixar as peças. Tirar o melhor de cada atleta. E com isso Neymar, que é um jogador diferenciado, o melhor brasileiro da atualidade, consegue produzir para ele e para o time. Embora hoje exista o rodízio, Tite já escolheu o seu capitão para a copa do mundo. Aquele que vai erguer a tão cobiçada taça e se tornar o melhor do mundo. O nome dele é Neymar…

“Há um tempo atrás ele conversou comigo, fez eu pensar. Mas não só nessa decisão, mas no meu modo de agir e de viver na Seleção. O rodízio que o professor faz não me deixa sendo o melhor nisso ou naquilo. O capitão está ali para usar a braçadeira e representar a seleção, mas pode ser capitão sem usar a braçadeira. Ele pode dar uma dura, ajustar a marcação se estiver vendo o jogo de trás… Eu venho melhorando muito em tudo, já me estressei muito porque não aceitava tomar pancada, hoje já estou tranquilo quanto a tudo isso, me vejo mais centrado, mais focado.”

Ney Morales é jornalista formado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nacional del Este, em 1999. Ainda na faculdade começou a trabalhar como repórter esportivo na Rádio Itapiru AM, Paraguai. Um ano depois passou a trabalhar na Rádio Foz AM, em Foz do Iguaçu. Foi setorista do Foz/Futsal. Trabalhou também no Semanário Só Esportes como redator. Desta última experiência lançou várias publicações como jornais e revistas, com destaque para o Avance Foz, que reunia várias entidades e classes. De 2004 até 2012 foi editor da Revista Migrante.

O texto é de inteiramente responsabilidade do colunista e não reflete necessariamente o posicionamento e linha editorial do Portal Clickfoz.

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