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O que acontecerá com as redes sociais em 2017?

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O fim do ano está aí. Agora, é hora de parar para analisar os erros e os acertos, fazer aquele balanço, sabe? Ver o que levar de bom para o próximo ano e o que vai ficar para trás, junto com 2016.

E como estamos aqui neste mundinho digital, nada melhor do que refletir sobre a nossa querida e tão amada e odiada internet, não é mesmo?

Tanto em Foz do Iguaçu, quanto em todo o país: a pauta do ano foi a POLÍTICA. No Brasil, PT, PSDB, Dilma, Lula, Aécio, Lava Jato e Impeachment foram motivos de brigas intensas, cansativas e incessantes. Aqui na fronteira, teve prefeito preso, eleições sem prefeito, impugnação de candidatura e hoje, dia 14 de dezembro, ainda não sabemos o nome da pessoa que assumirá a cidade a partir do dia 01º de janeiro.

Mas, a internet também nos mostrou que nem tudo está perdido, como foi o caso da Dona Nena, aqui de Foz. Ela, uma senhora de 65 anos, não teve vergonha em voltar para sala de aula com crianças. O caso foi relatado pela jornalista Izabelle Ferrari e repercutiu em todo o Brasil em algumas horas.

Para saber tudo o que aconteceu nas redes sociais durante o ano aqui na região, nada melhor do que conversar com os especialistas no assunto. Por isso, convidamos alguns influenciadores e perguntamos a eles o que aconteceu nazinternet durante 2016 e o que eles esperam para o ano que vem, confira:

Washigton Senasena, jornalista de web – “Esse ano, o que dominou foi a política! Dos escândalos nacionais aos regionais. Em Foz, a coisa fervilhou em cima da Pecúlio e das eleições locais. Acredito que boa parte de 2017, em Foz, ainda vai ser pautada em cima de política, já que o processo eleitoral ainda deve se estender até o meio do ano. Por outro ângulo, vejo que foi o ano da interação “live”. O Periscope não “pegou”, mas o Facebook arrasou, disponibilizando sua ferramenta de transmissão ao vivo. Desde o usuário mais básico a gigantes da comunicação se valeram desse recurso e bombaram seus cases on-line. Aposto que, em 2017, o Facebook vai melhorar essa ferramenta, para poder sufocar o YOUTUBE. Acredito que a primeira coisa que devem fazer é não limitar o tempo de transmissão. Assim, deve ganhar a preferência dos usuários. Creio que temos tudo para assistirmos a um câmbio de neo-profissões: os “youtubers” virarão “livefacers”.

 

camila-nardiaCamila Nardi, designer de Moda e blogueira – “O ano de 2016, pelo menos pra mim, foi marcado pelo boom do Pokemon Go e Stramings. Durante a febre que procedeu os primeiros meses de Pokemon Go no Brasil, uma coisa incrível aconteceu: a galera das redes sociais passaram a se encontrar no mundo “real” pra jogar no mundo virtual de realidade aumentada. Ninguém falava de outro assunto, bem ou mal, todos falavam sobre Pokemon. Esse jogo abriu muitas portas para o que podemos esperar em 2017. Foi algo que se concretizou e popularizou com muita rapidez entre os usuários – fossem adultos ou crianças. Já os streamings nunca tiveram tanta força quanto em 2016. Nunca se falou e assistiu tantas lives como nesse ano. Hoje qualquer um pode compartilhar um conteúdo ao vivo, ter viewers e influenciar pessoas. O Snapchat, que durante um bom tempo reinou com seus vídeos que sumiam após 24hrs, parece perder uma briga feia para o Instagram, que além de agregar as mesmas funções do aplicativo fantasma, recentemente lançou a função de mencionar usuários e a possibilidade de realizar lives dentro da plataforma. O que podemos esperar para 2017, só 2017 poderá nos mostrar, com certeza. Mas minhas apostas são fortíssimas na realidade aumentada para jogos e redes sociais e a massificação do streaming – que as emissoras/programas de televisão se atentem para isso, porque a internet vai desbancar qualquer um que não acompanhe o mesmo ritmo”!

 

jak-brocco-2Jakline Broco, social media e especialista em snapchat – ” As mídias sociais na região estão em fase de crescimento para o melhor, com a presença de grandes eventos na cidade, e a capacitação e conscientização das marcas, fica muito mais fácil para os profissionais fazerem a diferença. Junto com todo grande conteúdo que se oferece, a nossa região está se destacando cada vez mais no Paraná. O ano foi/ainda está sendo de mudanças, com Facebook impulsionando a criação de vídeos em streaming e o snapchat sendo “abalado” pelo stories, mas como o vídeo é a aposta de 2017, o melhor a se fazer é se adaptar às mudanças que são sempre repentinas e sem aviso prévio. Vejo o ano de 2017 como um divisor de águas, mas ao mesmo tempo, sinto a solidificação do profissional, quando finalmente, as empresas de todos os tamanhos levam o social media a sério”.

 

Izabelle Ferrariiza-ferrari, jornalista – “O jornalismo me aplicou um golpe: o de viver um dos lados da história. Mudar de posição me pôs em crise profissional (depois de 16 anos de telejornalismo) por vários motivos que não vêm ao caso, agora. O fato é que busquei refúgio no silêncio.Minha rotina até então era contar histórias para duas pessoas (cinegrafista e auxiliar) e para um equipamento sem reação. Até que chegaram as redes sociais e permitiram mais dessas respostas. Desacreditada do jornalismo, fui provocada por uma tia minha a contar a história da dona Nena. Postei a história às 10h52, da terça, 22 de novembro. Menos de 24 horas depois, eram milhares de curtidas e centenas de compartilhamentos. Dona Nena mal chegou à escola, na quarta-feira, e foi abordada por jornalistas de emissoras locais. Além dos sites, rádios e jornais impressos de vários lugares do Brasil que me procuraram pra saber dela. Nunca vi nada igual, pelo menos no meu Face – que não é Fanpage (me perdi um pouco na Fanpage). Dona Nena recebeu visita até de apresentador famoso em rede nacional e eu ganhei o meu presente do Papai Noel: voltei a acreditar na minha profissão. Que as redes sociais me permitam seguir compartilhando as histórias que cruzam meu caminho e que sirvam de “canal” pra que essas histórias cheguem ao conhecimento de muitas pessoas”.

 

Willian Luciano Rodrigueswillian, blogueiro e produtor cultural – “Esse ano foi um ano de aprendizado como os demais que se passaram, e a internet ganhou uma proporção inimaginável no quesito proximidades com o futuro parceiro para as redes. A tendência do ano que vem é que essa importante ferramenta ganhe mais espaço no cenário publicitário e agregue um maior número de parceiros de negócios, pois o público-alvo tornou-se algo palpável ao futuro patrocinador. As páginas e as redes sociais cresceram e crescem rapidamente. Após o fim do orkut, a população migrou para o Facebook, e este, por sua vez, abriu um leque de novos portais sociais. Há algum tempo, só se escutava falar em dois canais de comunicação: Facebook e twitter e hoje, existe uma gama maior de plataformas na rede. O empresariado viu nisso uma oportunidade de divulgar e manter um relacionamento pessoal com seu cliente”.

 

Bruna Pazbruna-pazsocial media e colunista – “Acredito que 2016 tenha sido o ano das grandes decepções, em termos gerais, aprendemos que a verdade é muito rara e cara para se expor em redes sociais e que é muito mais vantajoso, manipular e maquiar aquilo que deveria ser de uma nitidez e clareza ímpar. O Facebook vem nos mostrando nos últimos anos, como funciona o mundo das ditaduras virtuais. Vemos e discutimos apenas assuntos calculados através de nossa navegação e distribuição de likes. Em verdade, é uma pena ver tamanha empresa se tornar um conglomerado antipático e egocêntrico voltado para a maximização de lucros através da exposição de seus usuários. Snap e insta, a meu ver continuarão uma guerra de clones por longos meses. O insta perdeu o foco das grandes fotos e closes, para se transformar numa ferramenta de momento. O Snap veio para criar tendência e se sua linha de acessórios chegar ao país, levará muita vantagem. As ferramentas que mais apostaria visando o retorno imediato, seria todas aquelas onde o usuário é o fator de decisão e não a empresa. Trip, Swarm, Google Business, etc. O Buzz Marketing nunca teve tanta importância nas estratégias e talvez ele seja a chave de mudança para o reposicionamento de marcas. É necessário pensar sobre o seu público e agir como ele deseja. O mais importante, estamos na Era da Informação, das mudanças rápidas, do Conhecimento Tácito. Por isso, como diria Mestre Yoda, “você deve desaprender o que aprendeu” e fazer desse mecanismo uma constante, o resultado pode ter certeza, dará a você um enorme diferencial, seja o ramo que estiver”.

 

Camila Giacomelicamila-giancomeli, Fundadora e Gestora do Iguassu Coworking – “O ano de 2016, acreditamos que para a maioria, foi um ano cheio de informação para todos os lados e em todos os âmbitos. Tanta informação que, às vezes, nem conseguíamos acompanhar tudo individualmente. Aqui no Iguassu Coworking mesmo, conversamos sobre temas relacionados a empreendedorismo, política (isso é bem delicado, mas por nossa situação, cidade/estado/país foi inevitável), opiniões sobre o comportamento do mercado da cidade e muito mais. Muitos compartilharam link de matérias da região postadas por veículos da cidade, mas em sua maioria de fora. Sentimos um aumento de presença e posicionamento de alguns meios de comunicação regionais nas redes sociais, mas ainda falta representatividade. Para 2017 esperamos informações mais precisas e que as pessoas consigam conversar e debater melhor de forma mais construtiva e menos destrutiva, com menos ataques, baseado em fatos e posicionamento lógico e não achismos, com respeito a opinião alheia. E, é claro, memes engraçados”.

 

Ed Korzethfed, produtor de moda, gerente de marketing, bailarino e digital influencer – “A moda está para todos e as redes sociais foi o impulsionamento para que todos identificassem seu estilo. As marcas então entendendo que o público que elas também precisam atingir estão aqui, nos portais, sites. Que um conteúdo bem produzido, que chame a atenção, vai ganhar o gosto de todos e a marca se propagará cada vez mais. No lado pessoal esse ano foi ótimo, me aproximei dos meus seguidores, tive um retorno grande deles e senti que pude ajudar cada um de alguma maneira, com experiência pessoais e dicas. A moda não para, o meu olhar diz que vamos se surpreender ainda mais. As tendências estão para todos, os estilistas estão tendo esse cuidado e ninguém será mais escravo desse mundo fashion. Todos têm seu espaço, seu estilo e podemos usar o que gostamos e absolver a moda do nosso jeito. Agora no meu lado pessoal, estou bem animado, tenho muitos projetos que irei colocar em pratica já nos primeiros passos do novo ano”.

 

André Crevilaroandre-crevilaro,  designer, produtor de conteúdo e criador do personagem Dinofauro – “O ano de 2016 foi intenso em vários sentidos, econômico, político e cultural. De certa forma os investimentos na área de internet foram suprimidos por conta da crise em alguns setores, principalmente nos pequenos comércios. Mas ainda sim renderam bons memes; conseguimos passar esse tempo de turbulência com o humor tipicamente brasileiro, tirando de fora apenas os atos de terrorismo e agressão online comuns na internet. No meu caso, foi um ano intenso de trabalho com projetos pessoais e no Dinofauro que agora conta com e-commerce, além das postagens diárias, ainda vejo espaço para crescimento e positividade nessa área para os próximos anos”.

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