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Audiência Pública sobre aumento no número de vereadores foi uma das mais longas da história

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 O plenário da Câmara Municipal de Foz ficou lotado na noite desta segunda-feira (28), durante a audiência pública para discutir a alteração do número de vereadores para a próxima legislatura. O debate com a sociedade atendeu a um pedido feito por vinte partidos políticos que protocolaram um abaixo-assinado na casa de leis.

 
Várias faixas defendendo a maior representatividade no legislativo foram fixadas no plenário por representantes dos partidos. Como já era esperado, os ânimos ficaram alterados e houve troca de farpas durante as manifestações na tribuna. Quarenta e duas pessoas se inscreveram para expressar a opinião sobre o assunto. 
 
O vereador Hermógenes de Oliveira (PMDB) presidiu os trabalhos. A mesa foi composta ainda pelos vereadores Nanci Rafain Andreola ( PDT), Sérgio Beltrame (PMDB), Rodrigo Cabral (PSB), Edílio Dall´Agnol (PSB), Carlos Budel (PSDB), Maninho (PMDB), integrantes dos partidos políticos, entidades e representantes religiosos, entre eles o padre Carlos Sosa, representando a Diocese de Foz do Iguaçu e o Xeque Mohsin Alhassani, da Mesquita Islâmica.
 
Foto: Assessoria
Plenário da Câmara de Vereadores esteve lotada na noite de segunda-feira (28)

 

A Presidente da Acifi, Elizangela de Paula Kuhn, foi a primeira a usar a palavra. Durante pouco mais de cinco minutos, defendeu a manutenção das 15 cadeiras no legislativo municipal e a redução do orçamento da Câmara. “Quantidade não representa necessariamente qualidade. O mandato é uma procuração do povo e ele tem se manifestado contrário ao aumento do número de vereadores”, disse Elizangela, referindo-se ao manifesto com 22 mil assinaturas protocolado por várias entidades na Câmara Municipal.

Representando os partidos políticos, entidades sindicais, sociais e populares, o Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dilto Vitorassi, apresentou um manifesto público a favor do aumento do número de vereadores. “Propomos um acordo em torno do que é bom para Foz do Iguaçu. É possível fazer com que os gastos sejam menores e aumentar a representatividade, a instituição deve ser preservada, não podem suprimir o parlamento. Defendemos a pluralidade de ideias”, afirmou Vitorassi. 
 
A maioria das pessoas que usaram a tribuna defendeu o aumento de representatividade com redução de gastos e assessores. Outro ponto que aqueceu o debate foi a falta de mobilização da sociedade para eleger deputados estaduais e federais. A audiência pública durou quatro horas e foi uma das mais longas da história do legislativo. O vereador Hermógenes de Oliveira disse que o debate precisa continuar. “Não fujo das minhas convicções, iniciou-se um diálogo positivo, entidades e partidos devem seguir conversando para aprimorar as ideias em torno do assunto”, finalizou Hermógenes. 
 
Para que o projeto de emenda à LOM volte a ser discutido na Câmara, são necessários nove votos, mas a maioria dos 15 vereadores se posiciona contrária à retomada deste debate. O prazo para definir o número de parlamentares para a próxima legislatura termina no dia 10 de junho do ano que vem, pouco mais de três meses antes das eleições municipais.
 
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