No último dia 17 de novembro, publicamos uma reportagem sobre a Argentina estar discutindo começar a cobrança de pedágio para ingressar no país (Veja a matéria completa aqui).
Segundo as informações, a taxa seria cobrada nas 147 entradas existentes. A iniciativa inclui medidas para reforçar os procedimentos de triagem da imigração, questionários mais rígidos e a implementação de um cartão de tráfego fronteiriço, que em alguns lugares já funciona há anos. A medida também visa acelerar os trâmites para deportar imigrantes irregulares.
O projeto, promovido pelo governo argentino, não agrada o empresariado local e nem a Câmara de Turismo da cidade. De acordo com o setor, esta cobrança dificultará o acesso de turistas brasileiros e paraguaios, pela ponte Tancredo Neves, que frequentam a cidade para fazer compras, consultas médicas e outros serviços.
“Isso não só prejudica os irmãos paraguaios e brasileiros que atravessam várias vezes ao dia, ou turistas, mas também os cidadãos de Iguazú que passam pela fronteira. Se esta medida for aprovada, de alguma forma, nós temos que ter um posição local como iguazuenses e defender nosso destino, defender a economia de cada morador da cidade”, disse o Gabriel Llamas, um líder da cidade vizinha.
Se o projeto for aprovado, irá adicionar a uma tarifa já existente, a taxa de ecoturismo municipal, que foi aprovada em dezembro do ano passado. Esta taxa aplica-se a todos aqueles que entram no município, sejam estrangeiros ou de outras províncias da Argentina. O valor varia na alta e na baixa temporada.
