Amigo leitor, hoje vamos falar um pouco sobre a Avenida Brasil, principalmente sobre o primeiro trecho, que vai da República Argentina até as proximidades de Xavier da Silva. Fomos até lá para mostrar o quanto é importante transformar esse trecho plano de nossa avenida central em uma área de convivência e sociabilização. Tal transformação passa por uma efetiva ação do Poder Público em tornar o lugar mais agradável, melhorando o policiamento, a limpeza, agregando – em parceria com os comerciantes – atrativos e, principalmente, transformando a área em um grande calçadão, proibindo a passagem de carros, pelo menos no período noturno.
Nossa cidade, que precisa se tornar turística (pois ainda não somos uma cidade verdadeiramente turística), necessita de projetos ousados e de grande impacto social, dentro da lógica da acupuntura urbana, em que, a partir de um ponto de pressão (mudança), temos a possibilidade de melhorar outras áreas da cidade, inclusive as degradadas.
Foz do Iguaçu, há anos, sonha com grandes projetos, muitos mirabolantes, pomposos, mas, acredito, a verdadeira mudança está nas pequenas atitudes, que afetam diretamente a vida dos cidadãos, melhorando sua qualidade de vida e seu amor pela cidade. Que venham os grandes projetos, sim! Mas, enquanto o dinheiro não vem, vamos parar de colocar a culpa na falta de recursos e começar, desde já, a mudar esta terra, que é nossa casa.
Boa semana a todos!
* Luiz Henrique Dias é escritor. Ele foi visto por aí, ontem, filmando algumas cenas na Avenida Brasil e brigando com as crianças que paravam perto da câmera. Ele diz não ter paciência com os pequenos. Mas nós chamamos isso de intolerância. O Luiz é assim: discurso de mais, atitude de menos. Ou não? Leia mais em www.luizhenriquedias.com.br e siga ele no Twitter @LuizHDias
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