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Entidades pressionam contra o cargo de agente educacional

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Representantes de diversos segmentos sociais, estudantes, professores e pais de alunos decidiram que irão pressionar os vereadores de Foz do Iguaçu para que seja rejeitado o projeto que prevê a criação do cargo de Agente de Apoio Educacional, proposto pelo prefeito Reni Pereira.  Para isso, será realizado um ato público na Câmara de Vereadores, nesta terça-feira, 14, daqui a pouco, onde toda a comunidade poderá participar.

Foto: Assessoria
Reunião no Colégio Barão aconteceu nesta segunda-feira, 13

Nesta segunda-feira, 13, o auditório do Colégio Barão do Rio Branco ficou lotado durante a reunião pública que debateu formas de enfrentamento ao Projeto de Lei nº 32/2015. Participaram do encontro professores das redes estadual, municipal e do ensino superior, alunos da formação de docentes e da pedagogia, pais e educadores aprovados no último concurso da Prefeitura Municipal e que aguardam ser chamados para assumirem os respectivos cargos.

A reunião ainda contou com a presença de representantes da APP-Sindicato/Foz, Sinprefi, Sinteoeste, DCE da Unioeste/Foz, Grêmio Estudantil do Colégio Barão do Rio Branco e vários vereadores, incluindo o presidente da Câmara de Vereadores, o vereador Fernando Duso.

O sentimento de indignação com o conteúdo do projeto estava presente na manifestação de todos os participantes da reunião. O entendimento coletivo é o de que o projeto fragiliza o processo ensino-aprendizagem por admitir a escolaridade mínima aos profissionais que irão desempenhar atividades em sala de aula.

A precarização da educação fica evidente já que o projeto elaborado pela Prefeitura Municipal prevê a vinculação dos chamados agentes de apoio educacional ao Grupo Ocupacional Operacional do município e não ao quadro do magistério, como deve ocorrer em caso de contratações de educadores.

“O projeto proposto pelo prefeito constitui um retrocesso no olhar e na compreensão sobre a educação infantil, fase decisiva para o desenvolvimento e a formação das crianças. O ensino infantil requer investimentos e profissionais habilitados e com formação específica, isso é direito da população e está garantido na legislação”, enfatiza. Cátia Ronsani de Castro, secretária de Formação da APP-Sindicato/Foz.

Os vereadores que se manifestarem favoráveis ao Projeto de Lei nº 32/2015 serão declarados inimigos da educação. Caso a proposta seja aprovada pelo legislativo, as entidades sociais e sindicais contrárias ao projeto irão realizar campanha denunciando os vereadores à população, em mobilização similar a realizada contra os chamados “deputados da bancada camburão”.

 
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