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Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu compensará emissões de carbono

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O 5º Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu, que será realizado em Foz do Iguaçu de 16 a 18 de junho, terá, pela primeira vez, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) compensadas pelo programa Recompense. O serviço é prestado pela empresa Palmares Geoprocessamento e Análise Ambiental, incubada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
 
O Recompense (Programa de Redução e Compensação de Emissões de Gases de Efeito Estufa) consiste no levantamento e quantificação de carbono (CO2) emitido na atmosfera, com base no GHG Protocol, uma ferramenta científica pré-avaliada e certificada internacionalmente, que permite analisar o conjunto das emissões geradas pelas atividades de uma empresa, setor econômico, produto, evento e até mesmo pessoa física.
 
A partir dessa quantificação, a Palmares elabora um plano de redução e um de compensação das emissões, que é feita por meio do plantio de árvores. Conforme explicou o diretor de vendas da Palmares, Cláudio Evaldo de Sousa Júnior, “primeiro fazemos o Inventário de Emissões, com base nos fatores de emissões, e a partir disso calculamos quanto pode ser reduzido e quanto precisará ser compensado posteriormente”.
 
A redução das emissões no Festival de Turismo, por exemplo, poderá ser feita pelo uso racional de energia elétrica, água, gás de cozinha, transporte, redução dos resíduos sólidos (copos plásticos, papéis) descartados, entre outros fatores. “E o que não puder ser reduzido deverá ser compensado pelo plantio de árvores, a partir do cálculo do quanto uma árvore fixa de carbono e de quantas são necessárias para compensar as emissões do evento”, complementou Sousa.
 
Para esta edição do Festival de Turismo, está prevista a participação de mais de 4.500 pessoas, cujas emissões de carbono durante todo o evento serão convertidas em árvores plantadas em Foz do Iguaçu. “Essas árvores serão monitoradas por três anos, e nesse período o cliente receberá relatórios de evolução das mudas”, complementou.
 
A preferência é pelas árvores nativas da região, e o plantio é feito uma vez ao ano – geralmente nos meses de agosto, setembro e outubro, que são mais chuvosos – em áreas de preservação permanente, como matas ciliares, e em parques públicos e reservas naturais.
 
Conforme contextualizou Sousa, fazer a compensação das emissões de carbono por meio do programa Recompense traz uma série de vantagens. “Em um evento com emissões de carbono compensadas, todos saem ganhando: o meio ambiente e a comunidade, pelos benefícios gerados através do restauro florestal, e o próprio evento, por demonstrar responsabilidade socioambiental, destacando-se no cenário nacional".
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