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Foz do Iguaçu recebe primeiro marco contra ditadura militar das Américas

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Foi lançada na manhã de quinta-feira (16) em Foz do Iguaçu a pedra fundamental de um monumento em memória das pessoas que foram vítimas da ditadura militar no Brasil e nas Américas. O momento aconteceu durante a Cúpula Social do Mercosul, onde os países do bloco estão reunidos discutindo as ações futuras de integração da Américas.
 

Monumento às vítimas da ditadura (5)

 
Presente no evento, o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, comentou que o local do monumento não poderia ser melhor em todo o continente Americano, pois em Foz do Iguaçu oito pessoas foram emboscadas, vítimas da ditadura.
 

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Veja as fotos do lançamento da pedra fundamental

 
Fotos: Garon Piceli / Clickfoz
Foi apresentado também o projeto para a nova rotatória no local, também sem expectativa 
Aluízio Palmar, jornalista em Foz do Iguaçu, foi preso e torturado durante o período do governo militar. Ele explicou que a homenagem à essas vítimas será construída estrategicamente sobre “a avenida que tem como nome um marechal militar que iniciou a ditadura. E  será construída em frente ao batalhão, onde fui torturado. Essa obra é um sonho para nós que defendemos a democracia”, comentou Palmar.
 
O governador do Paraná Orlando Pessuti disse que essa representação é a continuidade de um processo que o Brasil está passando, “oferecendo atenção para as famílias que foram vítimas da repressão ditatorial no país”, comentou.
 
Monumento – Por enquanto não existe nenhum projeto para o monumento e nem prazo para inicio das obras, porém o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald, diz que deverá ser entregue no final do ano que vem juntamente com a rotatória das avenidas Paraná e Costa e Silva. Mac Donald ainda ficou em dúvida se haverá um concurso realizado pela própria presidência para confeccionar o projeto.
 
O ministro Paulo Vannuchi finalizou a cerimônia do lançamento da pedra fundamental dizendo que “a nossa geração se alimentou do sangue desses irmãos [sic]” que foram presos, torturados e mortos defendendo a democracia no país e na América.
 
 

 

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