Foram captados pâncreas, fígado, rins e coração para valvas,que seriam encaminhados para a Central de Transplantes em Curitiba, para localizar receptores compatíveis.
Já a captação de córneas, foi realizada pela equipe de Enfermagem do HMFI, responsável pela Enucleação de Córneas.
Mesmo com a triste situação da perda, o gesto nobre dos familiares fez aumentar o número de doadores no Brasil. “É fundamental que se dissemine mais a importância da doação. O exemplo dessa família, que conseguiu, no momento de dor, pensar em salvar a vida de outras pessoas, é um exemplo a ser seguido”, ressalta a enfermeira e secretária da CIHDOTT, Karin Aline Zilli Couto.
Karin ainda explica que a doação só pode ocorrer com autorização da família, após a realização de exames neurológicos que identifiquem a ausência de atividade cerebral – a chamada morte encefálica. Além disso, é necessário que o paciente não tenha doenças infectocontagiosas, infecções ou alterações estruturais decorrentes de traumas ou acidentes, por exemplo.