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Movimento "Cidade Unida Salvando Vidas" completa um ano

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Após um ano de ação em combate à violência no trânsito, o Movimento Cidade Unida Salvando Vidas busca apoio de voluntários para fortalecer as ações. De acordo com a idealizadora, Lucilene Terres de Oliveira, o objetivo principal é prestar apoio às famílias que perdem parentes devido à violência no trânsito.

Foto: Arquivo Pessoal
Engajado, Gilberto Ivando dos Santos, pai de Guilherme, entregou ao Governador Beto Richa uma série de documentos referentes ao conbate da violência no trânsito em Foz do Iguaçu

 

O café da manhã informativo acontecerá na praça que liga a avenida Mário Filho à rua Palestra Itália no Morumbi III, a partir das 8 horas. Haverá bolo e café para os participantes que assistirão a uma palestra sobre o movimento e no final receberão materiais informativos sobre a violência no trânsito.

 

 

“Nosso objetivo é apresentar o trabalho que a gente vem fazendo durante o ano para que mais pessoas se interessem e se voluntariem com o projeto”, explicou Lucilene Terres.

 

O Movimento Cidade Unida Salvando Vidas surgiu após a família ter perdido um ente querido em um acidente de trânsito no dia 27 de maio de 2010. O pequeno Guilherme Augusto dos Santos, de seis anos, estava indo para escola onde estudava, Emílio de Menezes, quando foi atingido por um ônibus do transporte coletivo e faleceu.

 

Desde então a família vem desenvolvem o projeto de apoiar outras famílias que também perderam parentes em acidentes de trânsito. “Nós estamos proporcionando a outras famílias o apoio que não tivemos. O período de luto é muito difícil, a comunidade, os vizinhos, os parentes esquecem nosso sofrimento no primeiro mês, mas nós continuamos sentido a dor da perca por muito tempo e não recebemos nenhuma atenção”.

 

“Depois que as pessoas morrem elas se tornam apenas estatísticas, ano passado foram 152 vítimas de trânsito, isso significa 152 famílias desestruturadas com a perca de alguém que amavam muito, elas precisam de apoio”, contou a idealizadora do projeto.
O Movimento busca apoiar psicologicamente as famílias que perderam seus parentes. Atualmente 10 famílias integram o projeto, mas precisam de mais voluntários para continuar crescendo.

 

As ações principais estão ligadas a apoio psicológico e jurídico para as famílias afetadas, além de acompanhamento durante o período que for necessário. “Pretendemos fazer como movimento tudo que sentimos falta, não vamos deixar essas pessoas sozinhas”.

 

Doação de órgãos – além de conscientizar sobre a violência no trânsito, o Movimento pretende fazer uma ação de conscientização sobre a doação de órgãos. “O Gui (Guilherme Oliveira) só tinha seis aninhos, mas ele queria doar os órgãos, e não foi possível porque estávamos psicologicamente abalados demais e não cuidamos dos detalhes”.

 

Além desta ação, o movimento fará blitz educativas durante o ano todo.

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