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Paraná triplica número de transplantes de órgãos em quatro anos

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A fila de espera por um transplante no Paraná tem sido reduzida significativamente nos últimos anos. Graças à reorganização do sistema de captação, ao uso da frota área do Estado para o transporte de órgãos, ao empenho das equipes de captação e à conscientização da população, o número de transplantes realizados no Paraná em 2013 é três vezes maior do que o registrado em 2010.
 

Foto: Venilton Kuchler/SESA
A fila de espera por um transplante no Paraná tem sido reduzida significativamente nos últimos anos.

 

Os dados levam em conta os transplantes de coração, fígado, rim e pâncreas, feitos de janeiro a agosto de cada ano. Em 2013, já foram realizados 324 procedimentos, contra 108 do mesmo período de 2010. O crescimento é de 200% em quatro anos.

Uma das medidas que possibilitaram esses avanços é o uso da frota área do Governo do Estado, que agora dedica cerca de 70% de seus voos para o serviço de transporte de órgãos e às equipes de retirada e remoção de pacientes. Desde 2011, por determinação do governador, os aviões e helicópteros do Estado ficam à disposição para situações de emergência.

O aumento no número de transplantes deve-se também à reestruturação da Central Estadual de Transplantes do Paraná, que desenvolve ações educativas em hospitais, junto à população aos profissionais de saúde. Além disso, o Estado aperfeiçoou o trabalho das Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Copotts), localizadas em Londrina, Maringá e Cascavel.

Essas equipes são responsáveis por pesquisar a existência de potenciais doadores em hospitais e ainda dão suporte técnico e operacional aos profissionais que abordam os familiares após a morte do paciente.

É nesta abordagem que a família pode autorizar ou não a doação de órgãos. “Se você quer doar seus órgãos, declare sua vontade a seus familiares mais próximos. São eles que poderão fazer valer o seu desejo”, afirma o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

REDE – Somente em 2013, foram realizados 14 transplantes de coração. O procedimento é bastante complexo e delicado, pois demanda compatibilidade do doador/paciente e equipe médica especializada. Hoje o Paraná conta com 86 serviços de saúde aptos a realizar transplantes de diversas modalidades. Todos na rede pública de saúde e distribuídos em quase todas as regiões do Estado.
 

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