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Polícia Militar conclui Estágio de Operações em Ambiente Vertical

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Imagem: Susie Oliveira/PM (PR)
Policiais realizaram treinamentos de rapel

Policiais militares do Comandos e Operações Especiais (COE), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) de Brasília, encerraram nesta sexta-feira (07) as atividades do Estágio de Operações em Ambiente Vertical, que durou uma semana completando 60 horas/aula. O curso foi oferecido pelo COE/PR, subunidade da Companhia de Polícia de Choque paranaense. A formatura aconteceu no auditório do Quartel do Comando Geral e contou com a presença do comandante-geral em exercício, coronel Rodrigo Larson Cartens.

 

“É motivo de orgulho para a Polícia Militar do Paraná promover cursos de capacitação, que culminam com a troca de experiência não só entre as policias, mas também com outras instituições que nos procuram para receber conhecimentos técnicos”, disse Carstens. Um dos motivos para a essa troca de informações ocorrer em Curitiba se dá pela excelência obtida pelos membros do COE desse Estado.

O primeiro colocado da equipe, que obteve a nota máxima, tenente Geraldo Pereira Silva Filho também destacou a importância do intercâmbio de informações. “O mais importante é o aprimoramento técnico, assim como a integração e a interação com os operadores do COE de outra instituição”, destacou.

O tenente Marcelo Murakame, segundo colocado no estágio, também compartilha da mesma opinião. “É bastante válida a troca de informações e experiências entre os grupos de operações especiais. Com isso vem a necessidade de especialização, que foi atingida com êxito no final do curso. Assim, com o término dessa etapa, conseguiremos implementar tais técnicas no Distrito Federal”, complementa.

Entre os objetivos do curso se destacou o preparo de oficiais e praças para atuar, coordenar e comandar ações onde há necessidades do emprego de técnicas específicas de trabalho em altura. Outra característica do estágio foi a composição de grupos táticos durante o gerenciamento de crises, objetivando ações de resgates de reféns e contraterrorismo.

“Nessas operações em ambientes verticais, o Comandos e Operações Especiais do Paraná é referência para o país. Quando esses cursos são ministrados em outros Estados, normalmente, são os nossos instrutores os mais requisitados para aplicar essas disciplinas”, enfatizou o comandante da Companhia de Polícia de Choque, major Chehade Elias Geha.

Com o pedido solicitado pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) de Brasília, que atende entre 60 a 80 ocorrências de atentado à bomba e com reféns anualmente, os policiais do Distrito Federal vieram para a capital paranaense aprender técnicas específicas adaptadas para ambientes verticais como arrombamentos, invasões, snipers (atiradores de elite) e explosivos.

Treinamento – A sede do treinamento foi a Companhia de Polícia de Choque, porém a maioria das instruções foi realizada em edifícios da capital e região metropolitana, sendo que durante o estágio os 17 policiais do grupo tático da capital federal tiveram um treinamento intenso e em período integral, com aulas teóricas e práticas.

Arena – Além dessas dinâmicas, o grupo intensificou os preparos para a Copa de 2014. Com uma fireball (bola de fogo), os operadores do COE simularam uma situação de controle de terrorismo. Na ocorrência, homens que praticavam o ataque ameaçavam de morte duas reféns que estavam fora de um estádio de futebol. Para neutralizar a situação, foi criada uma bola de fogo, com auxílio de combustíveis, para dissuadir os terroristas e a equipe de Comandos e Operações Especiais poder agir.

Reconhecimento – Devido a essa constatação, o coordenador do estágio e comandante do COE, tenente Cláudio Cruz, destacou durante as aulas que ministrou – doutrina e emprego de Operações Especiais e de ações táticas – a importância do reconhecimento de grupos de outros Estados. “Para o Paraná é uma honra ser reconhecido por outros alunos. As técnicas repassadas por nós são de ponta, empregadas nos melhores grupos táticos do mundo, o que agregará em muito a ação dos policiais militares de Brasília”, garante.

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