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Por uma formação de verdade

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Sempre é muito importante discutir e pensar em estratégias de formação de plateia para atividades culturais em Foz do Iguaçu, aliás, essa é uma luta de muitos anos não só em nossa cidade, mas em todo nosso país. Mas o que é uma verdadeira formação de plateia? É engano considerar que somente a realização de eventos com apresentações artísticas esporadicamente é o suficiente, pois a formação não se restringe apenas no fato do público estar presente, isto é, é necessário discussão, reflexão, sensibilização, informação e conhecimento.

Quem vai ao teatro, por exemplo, precisa entender porque é necessário desligar o celular, não entrar com alimentos e bebidas, chegar no horário, haja visto que alguns artistas também precisam adquirir a cultura de iniciar seus espetáculos no horário divulgado. É uma questão de mudança de hábitos e também de aquisição de novos, mas isso não acontece da noite para o dia, pois é um trabalho delicado que deve abranger várias ações voltadas para todas as pessoas independentes de idade ou posição social.

Numa cidade como Foz do Iguaçu, essa formação poderia acontecer de maneira eficaz e satisfatória se alguns órgãos se organizassem e buscassem de fato fomentar o direito à cultura dos seus cidadãos. Para isso acontecer, talvez o primeiro passo fosse, por exemplo, realizar a inserção das aulas de artes para o ensino fundamental como aulas regulares e não como meras atividades complementares.

Empresários, órgãos públicos, artistas e toda a comunidade devem almejar e provocar essas mudanças, pois somente com a luta de poucas pessoas, essas conquistas se tornam distantes e mais difíceis.

  


 
 

 

 

 

*Claudia Ribeiro é  atriz, contadora de história, produtora, dramaturga e professora.

 

 

 

 

 

 

 

  A opinião emitida nesta coluna não representa necessariamente o posicionamento deste veículo de comunicação

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