Previous slide
Next slide

Proposta apresentada por vereador defende proibição do tráfego de caminhões na área central da cidade

Previous slide
Next slide

A exemplo de outras cidades que disciplinam o trânsito desviando da área urbana o pesado fluxo de caminhões para proteção de pedestres e motoristas, Foz do Iguaçu também deve desviar as centenas de caminhões que passam pelas avenidas centrais com direção à aduana Argentina. Esta é a proposta apresentada pelo vereador Carlos Juliano Budel na última sessão realizada esta semana, em requerimento aprovado por unanimidade dos presentes.

O vereador propõe que os veículos que chegam da Argentina sejam desviados para a BR 469 até a estrada de acesso ao Arroio Dourado, de onde devem seguir até a BR 277, pegando a rodovia para a Eadi Sul. E vice e versa. Esse percurso conta com aproximadamente 15 quilômetros. “Mas é fundamental para garantir o direito de ir e vir, com segurança, do cidadão iguaçuense e dos turistas que visitam a nossa região”, destaca.

Precisamos proteger vidas”, defende o vereador ao recordar de diversos acidentes que foram provocados nos últimos anos, principalmente na baixada do Rio Boicy onde, pela falta de disciplinamento do fluxo de carretas, diversas delas tombaram por serem forçadas a trafegar por um local inadequado aos veículos pesados.

No documento encaminhado ao Foztrans – Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu, responsável pelo ordenamento do sistema viário para garantir fluidez e segurança dos cidadãos, Budel recorda que há 26 anos, desde que foi inaugurada a Ponte da Fraternidade (também conhecida como Ponte Tancredo Neves, que liga Foz a Porto Iguazu, Argentina), o governo federal não construiu o acesso a BR 277. A esperança mais recente concentrava-se no processo de construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai era a construção do acesso conhecido como Perimetral Leste, ou Contorno Leste, mas o acordo entre a presidente Dilma Roussef e o colega paraguaio, Fernando Lugo, de incluir a malha ferroviária na ligação deve atrasar ainda mais a realização desse sonho necessário.
 

Foto: Clickfoz
A ponte da Fraternidade se transformou na ligação mais importante entre os dois principais países do MERCOSUL, e a entrada e saída de caminhões entre o Brasil e Argentina, nesta região, se faz pelas principais vias de Foz

“A ponte da Fraternidade se transformou na ligação mais importante entre os dois principais países do MERCOSUL, e a entrada e saída de caminhões entre o Brasil e Argentina, nesta região, se faz pelas principais vias de Foz, as avenidas Paraná e das Cataratas. Toda esta circulação de caminhões, carretas provoca imensos transtornos no sistema viário da cidade e riscos de acidentes em locais extremamente perigosos. Cabe, portanto, à administração o gerenciamento e a fiscalização da malha viária urbana, competência exclusiva do poder municipal”, acrescentou.

Desvio
– No requerimento, o vereador requer ao prefeito municipal que proíba a circulação destes veículos pelo perímetro central de Foz do Iguaçu, oferecendo a seguinte alternativa de deslocamento. Os veículos vindos da Argentina deverão entrar à direita, no trevo da ponte da Fraternidade, acessando a BR- 469, sentido do Aeroporto, por uma distância de aproximadamente cinco quilômetros, entrando à esquerda na estrada do Arroio Dourado. Nesta estrada rural, os veículos devem seguir uma distância de dez quilômetros até o trevo da BR-277 (Três Lagoas), entrando à esquerda com destino a EADI-SUL, se for o caso de desembaraçamento aduaneiro.

Os veículos com destino a Argentina, por sua vez, após deixarem a EADI-SUL, devem tomar a BR- 277 em direção a Três Lagoas e fazer o caminho inverso até o trevo da ponte da Fraternidade.

“Com esta alternativa, garante-se o direito de ir e vir e resolveremos este velho problema que a cidade enfrenta”, finalizou o vereador. A prefeitura tem um prazo de trinta dias para das uma resposta sobre a proposta.
 

Previous slide
Next slide