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Trilha Jovem forma mais uma turma em Foz do Iguaçu

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Imagens: Itaipu Binacional
Como em edições anteriores, os alunos do Trilha Jovem terão que preparar os alimentos e fazer todo o atendimento do público

O projeto Trilha Jovem está concluindo a formação de mais 109 jovens para trabalhar no setor de turismo da Região Trinacional. Para marcar a transição do banco escolar para o mercado de trabalho haverá um café da manhã para empresários e profissionais do trade turístico, na próxima terça-feira, 28, no Mabu Thermas & Resort, na Avenida das Cataratas.

Segundo Faisal Saleh, presidente do Instituto Pólo Iguassu, instituição que é responsável pelo projeto, a expectativa é reunir cerca de 300 profissionais no evento.
 
No café da manhã, da divulgação do evento ao preparo dos alimentos e demais serviços de atendimento ao público, tudo ficará a cargo dos formandos do Trilha Jovem, sob supervisão de funcionários do Mabu e educadores do projeto. Os alunos terão também um espaço para apresentar seus trabalhos de conclusão de curso e para distribuir portfólios aos convidados. “O café empresarial é uma excelente oportunidade não só para os formandos conquistarem uma vaga no mercado de trabalho, mas também para o empresariado conhecer novos talentos, já capacitados para ingressar no mercado de trabalho”, afirma Faisal.

Atuando em diferentes segmentos do setor turístico, como alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo, o Trilha Jovem já capacitou mais de 600 jovens nos últimos quatro anos. Desses, cerca de 40% obtiveram colocação no mercado de trabalho.

Realizado no Parque Tecnológico Itaipu, o curso envolve, ao todo, 400 horas de aulas presenciais, 100 horas autônomas em ações junto à comunidade, empresas e instituições do setor turístico, e 80 horas de vivência profissional em empresas, instituições ou eventos. “Capacitação é uma necessidade de todos os destinos turísticos. Mas na Tríplice Fronteira, onde o turismo tem uma importância econômica enorme, isso é fundamental”, afirma o gerente geral do Mabu, Adão Alves Ribeiro, acrescentando que a experiência do hotel com alunos egressos do Trilha Jovem tem sido bastante positiva.       

A gerente da Prestinaria Queijo & Cia Elenir Franciscatto, também dá um testemunho positivo sobre a importância do Trilha Jovem para o setor. Empresa premiada pelo Sebrae pelo investimento que faz em capacitação e em qualidade, a Queijo & Cia tem 30 colaboradores que vieram do projeto, entre seus 130 funcionários. “Hoje o mercado de trabalho é muito competitivo e, se a pessoa chega sem nenhum treinamento, fica muito complicado conseguir um emprego”, diz Elenir.


Kamila, monitora do Refúgio: nos planos, o ecoturismo

Entre aqueles que se formaram no Trilha Jovem, comenta-se que um dos ensinamentos mais valiosos do curso é o de aprender a trabalhar em equipe. É o que afirma Kamila Raquel Duarte, 19 anos. Formada em 2006, ela já trabalhou no Cânion Iguaçu e no Parque Nacional e há um ano monitora passeios no Refúgio Biológico Bela Vista, da Itaipu. “Depois que fiz o Trilha Jovem, várias portas se abriram”, atesta Kamila, que está no segundo ano do curso de Biologia e diz que, futuramente, pretende conciliar as duas áreas, provavelmente no campo do ecoturismo.

Quem também pretende continuar se aprimorando na área é Alexsandro Locatelli, 23 anos. Ele começou a trabalhar enquanto ainda fazia o curso, no ano passado. Está há cerca de um ano no Hotel Del Rey e pretende fazer o vestibular para Turismo. “O Trilha Jovem foi um divisor de águas na minha vida. A partir dele, a vida profissional começou de verdade. Conquistei minha independência financeira e agora tenho um rumo a seguir”, comemora.

 

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